Embora ainda com restrições, distanciamento e máscaras obrigatórias, o 25 de abril, que marca os 47 anos do fim da ditadura do Estado Novo, foi festejado em todo o país.
Festa nacional e feriado, a data também foi celebrada com uma sessão especial no Parlamento e um discurso do Presidente da República.
A manifestação mais emblemática, na av. da Liberdade, em Lisboa, voltou a acontecer. Ainda que os organizadores não tenham incentivado a participação presencial, muitas pessoas fizeram questão de acompanhar o tradicional cortejo.
O dia ensolarado e quente –contrariando a previsão do tempo, que antevira uma tempestade– parece ter motivado os portugueses a também desconfinarem a participação cívica.
O público na manifestação lisboeta, como de costume, foi um mix de faixas etárias, incluindo muitos idosos, estudantes, jovens trabalhadores e famílias com crianças.
Um detalhe: neste ano, estava mais difícil conseguir comprar o cravo que é símbolo da festa. Talvez por não terem botado fé no quórum do desfile, os tradicionais vendedores de flores não davam conta da demanda.
O desfile é marcado pela participação de delegações de várias cidades e associações, que costumam ostentar faixas que condenam o fascismo e exaltam a democracia. Além, é claro, de reivindicações como melhores salários e melhores cuidados de saúde.
Muitos brasileiros participaram da manifestação e houve críticas ao governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Em vários momentos do desfile, manifestantes entoaram o coro “Bolsonaro genocida”, em referência à gestão da pandemia no Brasil.
A REVOLUÇÃO
Em 25 de abril de 1974, um movimento de sublevação nos quartéis portugueses ganhou as ruas e levou à queda de uma das mais longas ditaduras do século 20.
Inaugurado por António Oliveira Salazar em 1933, o chamado Estado Novo durou 41 anos, período marcado por repressão, pobreza e uma sangrenta guerra colonial.
Em 1968, Salazar sofreu um acidente e ficou incapacitado para continuar no comando do país. Foi substituído por Marcello Caetano, que já ocupara vários ministérios no regime de exceção. Salazar morreria em 1970, mas o regime que criara seguia em funcionamento.
Com a adesão das tropas e da população ao movimento revolucionário, Marcello Caetano anunciou sua rendição no início da noite do próprio dia 25 de abril.
O antigo autocrata partiu para o exílio no Brasil, vivendo no Rio de Janeiro e trabalhando como professor universitário. Ele morreu em 1980, sem jamais retornar a Portugal.
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Onipresente nas mesas portuguesas em todo o período das festas de fim de ano, seu consumo é bem mais popular do que do panetone, por exemplo.
O doce é inspirado na tradicionalíssima galette des rois francesa. A versão mais difundida em Portugal é que o bolo-rei foi confeccionado pela primeira vez por Balthazar Castanheiro Júnior, na Confeitaria Nacional, em Lisboa, em 1869.
Trata-se de uma rosca de massa suave, com direito a frutas cristalizadas, frutos secos e ainda polvilhado com uma fina camada de açúcar na cobertura.
De lá para cá, a iguaria se popularizou pelo país, ganhando versões em praticamente todas as pastelarias, padarias e até nas redes de super-mercado.
Após a instauração da República em Portugal, em 5 de outubro de 1910, houve até uma tentativa de alterar o nome da iguaria, removendo a referência monárquica. A ideia acabou não colando e a sobremesa segue com sua pomposa ligação à realeza.
A versão tradicional continha uma fava, ou um pequeno brinde, dentro da massa. A pessoa que tirasse o pedaço “premiado” era declarado o rei ou rainha da mesa. Nos últimos anos, em meio a pequenos acidentes –como dentes quebrados e um certo risco de asfixia–, o costume acabou sendo deixado de lado.
Uma lei de 2011, que tornou mais rígidas as regras para incorporar brindes nos produtos alimentícios, também contribuiu para desencorajar os padeiros a seguir com esta tradição.
Ao longo do tempo, o bolo-rei foi ganhando versões com outros ingredientes. Uma das mais populares é o chamado bolo-rainha, que não tem frutas cristalizadas. Normalmente, ele é composto por uma combinações de frutos secos, como amêndoas e nozes.
Ficou com água na boca? Em confeitarias e restaurantes portugueses no Brasil, é possível achar o bolo-rei.
Também não faltam receitas para quem quiser se aventurar a fazê-lo em casa. Deixo aqui embaixo o vídeo da versão elaborada pela rede Padaria Portuguesa.
]]>A pandemia do novo coronavírus acabou com os arraiás, os bailaricos, as barraquinhas vendendo sardinhas assadas e, principalmente, com a multidão de jovens aglomerados nas ruas.
Feriado em vários municípios do Norte de Portugal, o São João costuma arrastar milhares de pessoas para as comemorações, marcadas por muita música portuguesa e pelo tradicional martelinho de plástico, que já virou um símbolo informal da festa.
Por conta da Covid-19, porém, todas as festas oficiais foram canceladas. Para garantir que a população resistisse à tentação de comemorar a data, houve uma série de restrições adicionais.
Na terça-feira (23), véspera do São João, restaurantes, bares e cafés tiveram de fechar mais cedo. Em várias localidades, os transportes públicos também sofreram interrupções e houve reforço no policiamento para dispersar aglomerações.
Foco inicial do SARS-CoV-2 em Portugal, a região Norte registrou poucos casos no último mês. Com o bom resultado, a maior parte das empresas e setores de negócios e serviços já está em funcionamento, Mesmo assim, as autoridades optaram por não realizar as festas populares neste ano.
Do outro lado do país, em Lisboa, as festas de Santo Antônio, em 13/06, também foram canceladas devido à pandemia.
A situação na capital, no entanto, é considerada bem mais problemática. A região metropolitana de Lisboa concentra cerca de 80% dos novos casos do vírus em Portugal. A situação epidemiológica fez com que o processo de reabertura retrocedesse algumas etapas.
Na cidade do Fundão, as atividades da quaresma ganharam uma programação especial, repleta de intervenções em várias das pequenas aldeias desta simpática região do Centro de Portugal, famosa por sua produção de cerejas.
O festival ganhou o nome de Quadragésima e agrega desde exposições relacionadas ao universo ecumênico até procissões, cantorias, encenações da via-crúcis e até um concerto de música sacra.
Muitas das celebrações mais marcantes acontecem no período da noite, em meio à escuridão das vielas de pedra e o cintilar das chamas das velas ao vento.
A chamada procissão dos penitentes, que acontece na madrugada de quinta para sexta-feira santa (19), é um dos momentos mais aguardados e, acredita-se, remete-se a uma tradição da Idade Média.
À meia-noite, todas as luzes da aldeia se apagam para a passagem dos penitentes em questão: homens descalços, que encaram o frio da madrugada envoltos apenas em lençóis brancos. Alguns carregam crucifixos de madeira, outros lanças ou pesadas correntes, que são arrastadas pelas ruas em silêncio sepulcral. A romaria é iluminada apelas pela luz das velas dos fiéis.
Já na chamada encomendação das almas, a atração são os cânticos religiosos, em que os devotos relembram os mortos entoando uma série ritmada de ladainhas e versos por algumas ruas das aldeias.
Cultura
Além das celebrações religiosas em si, o festival também permite conhecer o universo que permeia as celebrações da Páscoa.
Nos fins de semana, acontecem ainda concertos de música sacra, apresentações de coral e até encenações teatrais.
Neste ano, a exposição “Carracas e Matracas” resgata a memória desses instrumentos, usados em celebrações religiosas há vários séculos.
Considerado um período de reflexão e penitência, era costume que instrumentos musicais e até os sinos das igrejas fossem silenciados durante os dias da quaresma. As comunidades recorriam então ao som forte das matracas, normalmente feitas de madeira, como forma de utilizar alguma forma de percussão.
Vale ainda conferir as muitas tradições gastronômicas associadas à festa.
Um pão especial é confeccionado para o período –o “pão da Quadragésima”– e há, no domingo pascal, uma feira com comidas típicas e com o vinho da região da Beira Interior.
Vale ainda tirar um tempinho para conhecer as belezas naturais do Centro de Portugal. Na aldeia da Barroca, por exemplo, há um cantinho especial em frente ao rio Zêzere que é perfeito para fazer um piquenique.
Quardagésima: ciclo de tradições da quaresma no Fundão
De 6 de março a 21 de abril
Mais informações no site do festival
Com quase 90% da população declaradamente católica, Portugal tem uma série de tradições especiais para celebrar o Natal. Muitas delas, principalmente na hora da ceia, são bastante conhecidas pelos brasileiros.
Rabanadas, bacalhau, castanhas (que por motivos óbvios não são chamadas de portuguesas deste lado do atlântico): à primeira vista, o cardápio lusitano lembra bastante o brasileiro.
Embora seja um país de dimensões pequenas, Portugal tem uma enorme variedade de costumes que mudam conforme a região.
Enquanto o bacalhau cozido com couve é o prato principal por excelência em Lisboa e arredores, em Trás-os-Montes, no Norte do país, a estrela da noite é o polvo.
O costume de comer o que vem do mar no Natal não é por acaso e deriva de uma antiga imposição religiosa, que estabelecia que se deveria servir peixe nesta época. Como em dezembro as condições para a pesca não eram as melhores, o polvo e o bacalhau, que podiam ser conservados por períodos mais longos em sal, acabaram ganhando espaço.
A missa do Galo, à meia-noite, ainda é uma tradição forte no país. Muitas igrejas acendem uma fogueira em frente à porta para amenizar o frio do inverno e possibilitar conversas entre a comunidade antes e depois da cerimônia.
Nas aldeias e cidades pequenas, permanece o costume das janeiras: grupos que se reúnem para cantar músicas tradicionais de porta em porta.
No almoço do dia 25 de dezembro, é hora da chamada roupa velha: quando se come aquilo que sobrou do jantar do dia 24. Algumas famílias incluem ainda peru e outros pratos adicionais.
É no réveillon que os costumes lusitanos são muitos diferentes dos tupiniquins.
Na hora da virada, nada de roupa branca (ou com outra cor qualquer de acordo com o que se espera do resto do ano). Por ser inverno, a maioria dos portugueses passa mesmo de preto ou com outras cores escuras.
O frio do inverno europeu também impossibilita o costume brasileiros de pular as sete ondinhas no réveillon. No entanto, muitos portugueses, inclusive o presidente, Marcelo Rebelo de Sousa, têm o hábito de dar um mergulho no mar frio na manhã do dia 1º de janeiro.
Para garantir boa sorte, os portugueses apostam na ideia de comer 12 uvas passas, fazendo mentalizações positivas sobre os desejos para o próximo ano.
No quesito lingerie, o costume é usar peças novas da cor azul. E, para supostamente afugentar os maus espíritos, no Sul de Portugal há quem faça uma espécie de panelaço em frente à janela.
]]>O anúncio foi feito na noite deste sábado (30) em cerimônia em São Petersburgo, na Rússia.
Portugal, aliás, foi o país mais premiado neste edição do World Travel Awards, faturando ao todo em 37 categorias. Ou seja: 30% do total, e 13 a mais do que no ano anterior.
Entre as conquistas portuguesas, vale o destaque para o porto de Lisboa, que graças a sua renovada infraestrutura e facilidade de acessos, foi escolhido como o melhor do continente.
Pela quarta vez consecutiva, o Turismo de Portugal, órgão responsável pela promoção do país no exterior, faturou como melhor organismo oficial de turismo europeu.
Criado em 1993, o World Travel Award é realizado anualmente em vários continentes e conta com a participação de milhares de profissionais da área.
Para conferir a lista completa de vencedores, visite o site oficial do prêmio (em inglês).
Várias cidades têm uma longa tradição de festejos carnavalescos, que vão desde celebrações regionais até escolas de samba.
Ilha da Madeira
Um dos mais famosos de Portugal, o carnaval da ilha da Madeira tem direito a desfile de foliões, passistas e carros alegóricos. o clima mais quente do arquipélago atrai visitantes do país e de vários lugares do mundo para se juntar a folia, que acontece nas ruas e também em vários bailes espalhados pelos muitos hotéis e clubes da região.
Torres Vedras
Pertinho de Lisboa, a cidade de Torres Vedras espera receber 350 mil pessoas para os festejos de Carnaval em 2017. Além dos desfiles, a região tem a tradição de bonecos gigantes, chamados de “cabeçudos” —muitos com uma componente de crítica política.
Outra tradição de Torres Vedras são as “matrafonas”, homens fantasiados de mulheres.
Sesimbra
A 40 km de Lisboa, Sesimbra é famosa por suas escolas de samba. neste ano, foram 7 agremiações que atraíram milhares de foliões.
Ovar
No Norte de Portugal, a região de Ovar teve mais de 2.000 pessoas e 24 carros alegóricos em seu desfile. Há 65 anos, a Câmara Municipal (equivalente da Prefeitura), organiza as festividades, que têm um grande componente familiar e de tradições passadas de pais para filhos.
Mealhada
Declaradamente luso-brasileiro, o Carnaval da Mealhada tem quatro escolas de samba, shows de pagode e ainda grupos de comédia.
Macedo de Cavaleiros
De origem celta, as festividades neste pedaço de Trás-os-Montes têm como símbolo os homens fantasiados com roupas coloridas, máscaras vermelhas e chocalhos, em um ritual ligado à fertilidade.
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]]>Os protagonistas da história são d. Pedro 1º (o de Portugal, não o que foi para o Brasil!) e Inês de Castro, dama de companhia de sua mulher, a rainha d. Constança Manuel. No século 14, o então herdeiro do trono de Portugal se apaixonou por Inês e eles viraram amantes.
Com a morte da rainha, em 1345, Pedro e Inês passaram a morar juntos e tiveram filhos. Eles viviam felizes em Coimbra por dez anos, nos Paços de Santa Clara, mas a situação nunca foi bem aceita pela corte e nem pela família real, gerando uma grande instabilidade para a coroa.
Para acabar com a situação, em janeiro de 1355, o rei d. Afonso IV mandou assassinar Inês de Castro. O crime teria acontecido junto à fonte das lágrimas, que fica no jardim da propriedade Quinta das Lágrimas, onde hoje há um hotel.
Pedro liderou uma revolta contra o rei e nunca perdoou o próprio pai pela morte da amada. Quando assumiu a coroa, em 1357, d. Pedro afirmou que havia se casado secretamente com Inês, reconhecendo-na postumamente como rainha de Portugal. O episódio, é claro, rendeu a ela o apelido de “rainha morta”
Uma outra expressão bem conhecida, aliás, deriva daí: “agora Inês é morta”, muito usada como sentido de que é tarde de mais para fazer alguma coisa.
A lenda
O período depois da proclamação póstuma de Inês de Castro como rainha de Portugal é sobre o que há mais controvérsia e relatos fantasiosos. Alguns relatos chegam a dizer que o rei mandou exumar o corpo e promover uma cerimônia de “beija mão” da rainha, com o cadáver já em avançada decomposição.
Apaixonado, Pedro mandou também construir dois enormes túmulos em pedra branca, esculpidos em detalhes. Os corpos dos dois amantes hoje jazem um em frente ao outro no mosteiro de Alcobaça.
A história de amor proibido deu de livros, pinturas, poemas e uma enorme variedade de produtos, como uma marca de vinhos e uma ponte na cidade de Coimbra.
Muitos dos lugares da lenda podem ser visitados no centro de Portugal, como a Quinta das Lágrimas e o mosteiro de Alcobaça, e são uma ótima opção de passeio para quem gosta de história (e romance).
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]]>O costume, antes familiar e essencialmente regional, ressurgiu como atração turística em diversos pontos do país. Há cada vez mais visitantes interessados em conhecer de perto como é feita —ou pelo menos como era antigamente— a produção do famoso vinho português.
Tudo acompanhado por música tradicional e, claro, por muita comida típica.
SETEMBRO
O mês de setembro, que marca o finzinho do verão e o início do outono, é a principal época das vindimas. Neste período é feita a colheita das uvas que darão origem aos vinhos do ano.
Tradicionais no país, as vindimas sempre foram um momento de celebração e de reunião de familiares e amigos.
Ainda é comum em Portugal que as famílias tenham algumas parreiras que são usadas para produzir um vinho próprio.
Por conta disso, as vindimas sempre tiveram ares de reunião familiar e da comunidade, regadas a muita música, comida farta e bate-papo entre os participantes.
Apesar do clima de festa, o recolhimento dos cachos de uva deve ser feito com cuidado. O trabalho de apanhar as frutinhas, mesmo entre os grandes produtores, ainda é essencialmente manual.
Depois de colhidos, os cachos devem ser transportados para os armazéns o mais rápido possível. Uvas amassadas e muito expostas ao sol podem acelerar a fermentação e, com isso, comprometer o resultado final dos vinhos.
EXPERIÊNCIA
A maioria dos pacotes turísticos de vindimas inclui ainda uma sessão para pisar nas uvas recém-colhidas, ao som de músicas típicas. Um momento um tanto melado, mas que costuma render boas risadas.
A moderna produção de vinhos permitiu que essa etapa fosse substituída pelo maquinário enotécnico de ponta. Mas, para fins turísticos, a pisa de uvas permanece firme e forte.
A região do Douro, no Norte de Portugal, concentra o maior número de produtores que oferecem vindimas turísticas, mas há opções por todo o país. Inclusive bem pertinho de Lisboa.
Deixo aqui algumas opções:
Herdade das Servas (Estremoz, Alentejo): Para grupos de até oito pessoas. Há duas modalidades: uma que inclui almoço (50€, cerca de R$ 184) e outra sem (25€, cerca de R$ 92). Os visitantes fazem um tour pela propriedade e depois põem as mãos na massa na colheita. Por fim, há a experiência de pisar a uva em lagares de mármore. Os participantes recebem diploma de participação e uma garrafa de vinho. Se segunda a sexta. É obrigatório reservar pelo telefone +351 268 322 949 ou pelo email info@herdadedasservas.com
Herdade do Esporão (Reguengos, Alentejo) – As vindimas acontecem até 24 de setembro. O programa, que custa 80€ (R$ 295) por pessoa, inclui, além da vindima, passeio pela adega e pela cave, com direito a prova de vinhos e um almoço regional. De segunda a sábado. É preciso reservar com pelo menos de 48h de antecedência pelo telefone +351 266 509 280 ou por e-mail: reservas@esporao.com
Quinta de La Rosa (Douro): o programa da centenária propriedade começa no fim da tarde, com passeio pelas vinhas, tour na adega, jantar e a chamada lagarada (pisa das uvas no lagar). Acontece nas duas últimas semanas de setembro e nos primeiros dias de outubro e custa 50€ (cerca de R$ 184) por pessoa. Reservas pelo telefone +351 254 732 254 ou pelo e-mail vindimas@quintadelarosa.com.
Harvest weekend (várias partes do país): organizado pela rede social de vinhos Adegga, o evento acontece em vários pontos de Portugal nos dias 17 e 18 de setembro. Há opções a partir de 35€ (R$ 129). Mais informações no site do evento.
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]]>A iguaria tem muitas variações regionais. Como não poderia deixar de ser, há até um certo clima de competição entre algumas dessas áreas onde a produção é mais tradicional.
Além de saboroso, o folar —pronuncia-se fular, no sotaque português— tem um simbolismo bastante especial. Ele é considerado uma celebração da amizade e da reconciliação. É costume que os padrinhos presenteiem seus afilhados no domingo de Páscoa com um folar.
A versão salgada do pão é uma mistura de farinha, azeite, ovos, manteiga e diversos tipos de carne.
A “estrela” desse tipo de folar são os chamados enchidos, ou embutidos, como nós brasileiros chamamos linguiças, presuntos e outros quetais. Com o calor do forno, a gordura presente nessas carnes se espalha pela massa, que fica macia e com um sabor marcante e bastante característico.
Entre os mais famosos estão alguns da região Norte, como o de Valpaços e o de Chaves.
Embora ele seja facilmente encontrado em supermercados e padarias, muitas famílias ainda optam por prepara-los em casa.
Já a versão doce costuma levar amêndoas ou mel e erva-doce e ser decorada com ovos e outros símbolos da Páscoa.
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