Poker, roletas, máquinas de caça-níquel: tudo continua funcionando, mas a regra agora é impedir aglomerações. Ou seja: a tradicional roda de curiosos que normalmente cerca os jogadores –especialmente quando as apostas estão altas– já não não pode acontecer.
“Fica um pouco menos animado, mas, neste momento, a segurança é o mais importante. Não tem aquele brilho, mas sentimos que as pessoas estão seguras”, explica o administrador executivo do espaço, António Vieira Coelho.
Após quase três meses com o cassino fechado, muitos jogadores já sentiam falta do espaço. A reabertura teve fila na porta e intensa cobertura midiática.
Para atrair de volta os jogadores em um momento em que a Covid-19 ainda não está totalmente sob controle em Portugal, especialmente na região de Lisboa, o Estoril tenta passar a mensagem de um alto investimento em medidas de higiene e distanciamento.
Para entrar no cassino, que é o maior da Europa em área, é obrigatório o uso de máscara. Ainda na porta, os visitantes têm a temperatura corporal medida e só é autorizado quem estiver abaixo de 37,2ºC.
A lotação foi reduzida para menos da metade: 1.200 pessoas simultaneamente.
Para evitar que as pessoas fiquem perto umas das outras, o setor de máquinas (slot machines) foi reformulado e vários equipamentos estão desligados. Agora, os equipamentos em funcionamento são intercalados com outros desligados.
Por todo o chão do cassino, setas indicam o sentido de circulação: uma maneira de evitar que os frequentadores se cruzem durante a passagem.
Outra grande diferença na reabertura foi a ausência de shows e espetáculos musicais: uma das marcas registradas do Estoril. Diversos artistas brasileiros, de Caetano Veloso a Ney Matogrosso, já se apresentaram por lá.
“Temos uma artista brasileira que veio aqui tantas vezes já é quase residente: a Fafá de Belém, que já pode ser a Fafá do Estoril”, diz o administrador, António Vieira Coelho.
Em 15 de agosto, está prevista a retomada dos espetáculos, com um concerto de Rodrigo Leão. Além da lotação reduzida, o show terá a opção de ser assistido ao vivo via streaming.
O exame deve ter sido realizado “nas últimas 72 horas antes do embarque, sob pena de lhes ser recusada a entrada em território nacional”.
A determinação foi anunciada na noite desta terça-feira (30), em um despacho conjunto assinado pelos ministros de Negócios Estrangeiros, da Defesa, da Administração Interna e da Saúde.
A lista de países com entrada liberada foi elaborada pela UE com base em critérios epidemiológicos. Embora a entrada de turistas brasileiros esteja vetada, há situações em que viajantes com origem no Brasil podem ter entrada liberada.
Estão autorizados aqueles que têm cidadania de Portugal ou de outros países da UE e os nacionais de países que fazem parte do espaço Schengen, assim como seus familiares.
Quem tem residência legal em Portugal ou em outro país-membro da UE também está liberado.
Cidadãos brasileiros estão liberados apenas em alguns casos: “viagem por motivos profissionais, de estudo, de reunião familiar, por razões de saúde ou por razões humanitárias e de acordo com o princípio da reciprocidade”, segundo o governo.
Devido à situação da pandemia, a frequência de voos segue bastante reduzida, com voos apenas com origem no Rio de Janeiro e em São Paulo.
As medidas seguem em vigor até 15 de julho, quando serão reavaliadas.
Em meados de março, quando a União Europeia tomou a decisão inédita de fechar suas fronteiras externas, permitiu que cada Estado-membro tivesse a prerrogativa de estabelecer algumas exceções. Portugal sempre manteve, embora com frequência reduzida, os voos com origem no Brasil e em outros países com grande comunidade portuguesa.
Apesar da situação epidemiológica brasileira, classificada como muito preocupante pela OMS (Organização Mundial da Saúde), o primeiro-ministro português, António Costa, minimizou o risco de importação de casos, em declarações à imprensa estrangeira em 15 de junho.
]]>No último levantamento, Portugal ocupava a quarta posição.
Os políticos portugueses, é claro, apressaram-se a comemorar o resultado.
“Estávamos em 18º, há seis anos”, comparou o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, em conversa com jornalistas justamente durante a cerimônia de entrega de mais de 200 novas viaturas para a GNR (Guarda Nacional Republicana).
O ministro afirmou ainda que a consistência na redução da criminalidade geral e violenta é “é muito importante, antes de mais para os portugueses, mas também para a imagem do país”.
De acordo com o relatório, 2018 foi a primeira vez, em cinco anos, em que a segurança no mundo como um todo mostrou sinais de melhora, ainda que de maneira bastante sutil, com uma média de 0,09% por país.
Entre os países analisados, 86 melhoraram suas condições de paz e segurança, enquanto 76 apresentaram deterioração.
O Afeganistão é agora o país mais inseguro do mundo, ocupando uma posição que nos últimos anos era da Síria, agora considerada a segunda nação mais perigosa.
Brasil despenca
O Brasil registrou a quinta maior queda no índice de paz e segurança, despencando dez lugares em relação ao último levantamento.
O país ocupa agora a 116ª posição no ranking de 163 países.
Na América do Sul, apenas Colômbia, Chile e Uruguai melhoraram suas posições em relação ao ano anterior.
Em 2019, graças aos imigrantes brasileiros (novos e antigos), há blocos saindo durante todo o Carnaval em diversos pontos da cidade.
A folia em terras portuguesas acontece, vale lembrar, em pleno inverno, normalmente debaixo de chuva. E com uma dificuldade adicional: não é feriado para as empresas, embora funcionários públicos tenham ponto facultativo na terça-feira.
Além dos blocos, uma série de festas com temática carnavalesca, toma conta de Lisboa até a próxima semana.
O mercado de adereços e fantasias também está aquecido, embora os foliões precisem improvisar. Em Portugal, normalmente as fantasias (aqui também chamadas de disfarces), costumam ser mais usadas pelas crianças.
Radicada em Lisboa há quatro anos, a paulistana Luli Monteleone elogia a “programação intensa” do carnaval 2019.
Especialista em redes sociais e autora de um blog sobre viagens e moda, ela relata que uma das maiores dificuldades é adaptar as fantasias para o frio.
“A maior dificuldade é adaptar. Mas, com criatividade, tudo se ajeita”, diz Luli.
O sucesso de público em 2018 gerou expectativa especialmente para os dois maiores blocos do carnaval lisboeta: o Colombina Clandestina, que sai neste sábado, e o Bué Tolo (sim, é um trocadilho com o carioca Boi Tolo), que se concentra no domingo.
Confira aqui a agenda do Carnaval 2019 em Lisboa:
Sábado (2/03)
14h – BLOCU’S – largo do lntendente às 14h
15h – Bloco Colombina Clandestina – Alfama
20h – Baile de Máscaras – Casa do Brasil
Domingo (3/03)
12h – Bloco Bué Tolo – Cais do Sodré
16h – Cortejo Baque do Tejo – Largo da Rosa
21h30 – Baile de Carnaval – A Culpa é do Cabral – bar Dona Beija
22h – Venga Venga – Bartô
Segunda (4/03)
18h – Car-na-vá – Maria Pia Sport Club
19h – Baile Barroco no Palácio – Palácio Pimenta
21h – Carnaval do Festival Feminista – Anjos70
21h – Outra Vez, Valdez? – Carnaval do Banco
22h – Carnaval na ZDB (com Baque do Tejo) – Zé dos Bóis
22h – Espanta Bjon (fogo fogo + celeste mariposa) – Casa independente
23h – Um Carnaval Catita – Titanic sur Mer
Terça (5/03)
12h – Bloco Se Calhar é Funk – Ribeira das Naus
14h – Viva o Samba no Carnaval de Rua – Jardim Roque Gameiro
17h – Carnaval MilkyWay – anjos 70
18h – Car-na-vá – Maria Pia Sport Club
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O anúncio foi feito na noite deste sábado (30) em cerimônia em São Petersburgo, na Rússia.
Portugal, aliás, foi o país mais premiado neste edição do World Travel Awards, faturando ao todo em 37 categorias. Ou seja: 30% do total, e 13 a mais do que no ano anterior.
Entre as conquistas portuguesas, vale o destaque para o porto de Lisboa, que graças a sua renovada infraestrutura e facilidade de acessos, foi escolhido como o melhor do continente.
Pela quarta vez consecutiva, o Turismo de Portugal, órgão responsável pela promoção do país no exterior, faturou como melhor organismo oficial de turismo europeu.
Criado em 1993, o World Travel Award é realizado anualmente em vários continentes e conta com a participação de milhares de profissionais da área.
Para conferir a lista completa de vencedores, visite o site oficial do prêmio (em inglês).
A informação, divulgada por volta das 23h de sábado (24), marca o início de uma nova etapa: a de busca por respostas —e pela identificação de responsabilidades— na tragédia.
Embora o primeiro-ministro, António Costa, e o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, tenham ido a público logo depois do início do incêndio para reafirmar que tratava-se de uma fatalidade causada por causas ambientais, não demorou muito para surgirem as primeiras críticas ao ordenamento do solo, à resposta das unidades de resgate e ao sistema de alerta florestal.
A Proteção Civil de Portugal admitiu que o sistema de comunicação compartilhado entre as entidades de socorro e segurança, o SIRESP, apresentou falhas.
Já o chefe da Liga de Bombeiros Portugueses, Jaime Marta Soares, contestou publicamente a informação oficial do governo de que o fogo teve início por causa de uma trovoada seca –fenômeno atmosférico que ocorre em caso de altas temperaturas e baixa umidade–, quando um raio teria atingido uma árvore.
Soares disse ter visto uma “mão criminosa” como causa do incêndio florestal, que começou na tarde do dia 17 no concelho de Pédrógão Grande e rapidamente se espalhou para os vizinhos Figueró dos Vinhos e Castanheira de Pera.
A Polícia Judiciária disse que vai convocar o líder dos bombeiros para apresentar sua versão.
Enquanto isso, a população e a imprensa seguem pressionando por respostas.
Muito por conta da pressão popular, os deputados portugueses resolveram em pouco mais de uma hora um impasse que vinha se arrastando havia dois meses na Assembleia: os debate sobre a reforma florestal no país. Aparentemente, nenhum parlamentar ou partido político quis arcar com o peso político de travar o tema, apesar de ainda haver muita controvérsia sobre o assunto.
Segundo a Assembleia da República, a questão será aprovada até 19 de julho.
No centro da polêmica está a questão da plantação de eucalipto. A enorme quantidade desta árvore e de pinheiros, que queimam com facilidade, foi apontada como uma das razões para a propagação do fogo com rapidez.
Solidariedade
Apesar da tragédia, o incêndio de Pedrógão Grande foi marcado por uma enorme onda de solidariedade.
A população arrecadou tantos donativos que as autoridades tiveram de pedir publicamente que eles interrompessem o fluxo de ajuda, que já era mais do que suficiente.
Muitos dos quase 3 mi bombeiros que trabalharam no combate às chamas eram voluntários.
Caso de Pedro Passos, um dos responsáveis pela equipe da região do concelho de Ansião, também atingido pelas chamas.
“Fazemos isso porque queremos ajudar. Não dá para ficar em casa diante dessa situação”, explica.
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]]>O costume, antes familiar e essencialmente regional, ressurgiu como atração turística em diversos pontos do país. Há cada vez mais visitantes interessados em conhecer de perto como é feita —ou pelo menos como era antigamente— a produção do famoso vinho português.
Tudo acompanhado por música tradicional e, claro, por muita comida típica.
SETEMBRO
O mês de setembro, que marca o finzinho do verão e o início do outono, é a principal época das vindimas. Neste período é feita a colheita das uvas que darão origem aos vinhos do ano.
Tradicionais no país, as vindimas sempre foram um momento de celebração e de reunião de familiares e amigos.
Ainda é comum em Portugal que as famílias tenham algumas parreiras que são usadas para produzir um vinho próprio.
Por conta disso, as vindimas sempre tiveram ares de reunião familiar e da comunidade, regadas a muita música, comida farta e bate-papo entre os participantes.
Apesar do clima de festa, o recolhimento dos cachos de uva deve ser feito com cuidado. O trabalho de apanhar as frutinhas, mesmo entre os grandes produtores, ainda é essencialmente manual.
Depois de colhidos, os cachos devem ser transportados para os armazéns o mais rápido possível. Uvas amassadas e muito expostas ao sol podem acelerar a fermentação e, com isso, comprometer o resultado final dos vinhos.
EXPERIÊNCIA
A maioria dos pacotes turísticos de vindimas inclui ainda uma sessão para pisar nas uvas recém-colhidas, ao som de músicas típicas. Um momento um tanto melado, mas que costuma render boas risadas.
A moderna produção de vinhos permitiu que essa etapa fosse substituída pelo maquinário enotécnico de ponta. Mas, para fins turísticos, a pisa de uvas permanece firme e forte.
A região do Douro, no Norte de Portugal, concentra o maior número de produtores que oferecem vindimas turísticas, mas há opções por todo o país. Inclusive bem pertinho de Lisboa.
Deixo aqui algumas opções:
Herdade das Servas (Estremoz, Alentejo): Para grupos de até oito pessoas. Há duas modalidades: uma que inclui almoço (50€, cerca de R$ 184) e outra sem (25€, cerca de R$ 92). Os visitantes fazem um tour pela propriedade e depois põem as mãos na massa na colheita. Por fim, há a experiência de pisar a uva em lagares de mármore. Os participantes recebem diploma de participação e uma garrafa de vinho. Se segunda a sexta. É obrigatório reservar pelo telefone +351 268 322 949 ou pelo email info@herdadedasservas.com
Herdade do Esporão (Reguengos, Alentejo) – As vindimas acontecem até 24 de setembro. O programa, que custa 80€ (R$ 295) por pessoa, inclui, além da vindima, passeio pela adega e pela cave, com direito a prova de vinhos e um almoço regional. De segunda a sábado. É preciso reservar com pelo menos de 48h de antecedência pelo telefone +351 266 509 280 ou por e-mail: reservas@esporao.com
Quinta de La Rosa (Douro): o programa da centenária propriedade começa no fim da tarde, com passeio pelas vinhas, tour na adega, jantar e a chamada lagarada (pisa das uvas no lagar). Acontece nas duas últimas semanas de setembro e nos primeiros dias de outubro e custa 50€ (cerca de R$ 184) por pessoa. Reservas pelo telefone +351 254 732 254 ou pelo e-mail vindimas@quintadelarosa.com.
Harvest weekend (várias partes do país): organizado pela rede social de vinhos Adegga, o evento acontece em vários pontos de Portugal nos dias 17 e 18 de setembro. Há opções a partir de 35€ (R$ 129). Mais informações no site do evento.
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