Para frustração de muitos portugueses, a autora britânica, que viveu durante algum tempo no país na década de 1990, disse que a livraria Lello, no Porto, não foi referência para a criação das escadarias mágicas de Hogwarts.
“Nunca visitei esta livraria [Lello] no Porto. Eu nem sabia da sua existência! Ela é muito bonita e eu gostaria de a tê-la visitado, mas ela não tem nada a ver com Hogwarts”, publicou a escritora, em sua conta no Twitter, onde também comentou sobre outros lugares que também não são relacionados às suas histórias.
A notícia caiu como um balde de água fria para os fãs da saga, que sempre adoraram especular sobre a influência lusitana nas páginas de Harry Potter, cuja história começou a ser escrita precisamente quando Rowling era casada com um português e vivia no Porto.
Em uma espécie de “prêmio de consolação” para os fãs, J.K. Rowling disse que costumava frequentar outro ponto turístico famoso do Porto, o Café Majestic, no centro da cidade.
LELLO CONVIDA PARA VISITA
Inaugurada em 1906, a livraria Lello é uma das mais famosas da Europa e costuma figurar nas listas de mais bonitas do mundo graças à sua imponente escadaria vermelha.
A associação à saga de Harry Potter fez o interesse pelo espaço disparar e é comum haver longas filas para conseguir entrar, mesmo com a cobrança de ingresso (que pode ser descontado integralmente na compra de livros).
A livraria soube capitalizar com a ligação ao mundo mágico de Harry Potter e organizou diversos eventos relacionados aos fãs da saga. É comum, inclusive, encontrar visitantes fantasiados com as roupas de Hogwarts ou usando cachecóis que fazem alusão às casas em que são divididos os alunos da escola de magia.
Após alguns dias de silêncio, a Lello reagiu às declarações de J.K. Rowling em uma carta aberta recheada de referências literárias e que acaba com um convite para que a autora finalmente visite a livraria.
Confira abaixo um trecho da carta, que pode ser lida na íntegra nas redes sociais da livraria.
“Ao visitar a Livraria Lello, milhões de leitores de J.K. Rowling descobriram também o universo de Harry Potter e ninguém os pode impedir desse espanto mágico.
Declarando que quando viveu no Porto não sabia da existência da Livraria Lello, J.K. Rowling fornece elementos para a sua autobiografia, reconhece que a Livraria é muito bonita e confessa ainda que desejaria (<<I wish I had>>) tê-la visitado.
É por isso que a Livraria Lello agradece a simpatia de J.K. Rowling e a convida a cumprir esse desejo recíproco com o mesmo espírito com que a cidade de Liverpool recebeu os Beatles depois de eles se terem tornado famosos em Londres.
William Shakespeare nunca saiu de Inglaterra mas situou o Romeu e Julieta em Verona, escreveu o Mercador de Veneza e deu vida ao Príncipe da Dinamarca chamado Hamlet. As suas peças produziram personagens tão fortes que levaram Nietzsche a concluir que o Júlio César imperador nunca existiria se Shakespeare não o tivesse inventado, séculos depois do seu assassinato no Senado Romano.”
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Aproveitando a temporada de verão europeia, deixo aqui seis diferenças entre frequentar as praias nos dois lados do Atlântico.
1. Muita gente leva marmita
A presença de vendedores ambulantes e de quiosques servindo refeições à beira-mar é bem mais limitada nas praias portuguesas, sobretudo nas que são mais afastadas das cidades. Por isso, muita gente opta por levar a própria comida (e também a própria bebida).
Ao contrário do que acontece muitas vezes no Brasil, este hábito não é visto com preconceito. Os banhistas costumam saborear, na areia mesmo, os comes e bebes trazidos de casa sem qualquer constrangimento.
2. Doce frito e açucarado é o rei das areias
A bola de Berlim está para as praias portuguesas assim como a dupla mate gelado e biscoito de polvilho está para as areias cariocas.
O doce frito e açucarado, muitas vezes recheado com doce de ovo, lembra muito o brasileiríssimo sonho de padaria.
A iguaria é das poucas coisas vendidas com regularidade por ambulantes nas areias de Norte a Sul de Portugal.
Saborear a bola de Berlim no vento das praias portuguesas tem uma dificuldade adicional: às vezes é complicado diferenciar o que é areia e o que é a camada exterior de açúcar.
3. Famílias têm barracas fixas
Nas praias menos presentes nos roteiros turísticos, é comum que as famílias aluguem tendas na areia por todo o verão.
As barraquinhas, normalmente feitas de lona listrada, servem de base para que o grupo passe o dia todo curtindo o sol. É comum que as pessoas deixem pertences de menor valor, como toalhas e cadeiras, durante toda a temporada, mesmo nos locais onde não há vigilância ou cadeado.
4. “Estacionamento” de cadeiras é uma realidade
Quem não tem barraca familiar própria acaba improvisando. O hábito de deixar as cadeiras “estacionadas” na entrada da praia, normalmente presas por cadeados de bicicletas, é bastante frequente, mesmo em praias mais badaladas do Algarve.
5. Corta-vento é quase obrigatório em algumas praias
O vento português é famoso. Se há alguns séculos ele ajudava a impulsionar as caravelas lusitanas em direção à exploração dos quatro cantos do mundo, hoje em dia ele é mais conhecido por dificultar a permanência de quem se deita na areia.
Por conta disso, além da cadeira e do guarda-sol, muitas famílias incluem o corta-vento como item básico no “kit de praia”.
Além do corta-vento “simples” –que consiste essencialmente de uma lona com alguns cabos a serem espetados na areia, há também a versão já acoplada ao guarda-sol.
6. Toalha em vez de cangas
Por conta da ventania, o uso de cangas, tão apreciadas no Brasil, é menos comum.
Apesar da praticidade de poder ser usada como cadeira de praia, o tecido fininho da canga faz com que ela voe com muito mais facilidade ao ser atingida pelo vento lusitano.
Foi nesta fortificação que nasceu, em 1467 (ou 1468, os historiadores divergem), Pedro Álvares Cabral, em uma família de nobres que estava bastante inserida nas políticas e nas intrigas da efervescente corte portuguesa da época da expansão ultramarina.
Há exatos 519 anos, Cabral tornava-se (oficialmente) o primeiro europeu a identificar o território que hoje é chamado de Brasil. O feito, realizado quando Cabral liderava uma expedição com destino à Índia, marcou o início da colonização portuguesa no país e colocou definitivamente o nome de Cabral nos livros de história.
Embora Cabral seja menos reverenciado em Portugal do que seu contemporâneo Vasco da Gama –que encontrou o caminho das Índias–, em Belmonte, ele é soberano.
No castelo que pertenceu à sua família, está instalado um pequeno museu que conta detalhes sobre o achamento do Brasil, com direito a alguns objetos, entre réplicas e originais, que eram usados no período. Há ainda um facsímile da famosa carta de Pêro Vaz de Caminha, onde o cronista da expedição faz o primeiro relato da Terra de Vera Cruz ao rei Manuel 1º.
No centro da vila de Belmonte, além de lojas e restaurantes batizados com referências a Cabral e ao Brasil, há ainda uma estátua do navegador. Uma placa datada de 30 de junho de 1968 indica que o monumento “foi feito erigir pelo governo brasileiro no 5º centenário do nascimento de Pedro Álvares Cabral”.
Passado judaico
Além dos brasileiros, israelenses e judeus em geral costumam rumar para Belmonte em buscas de referências. A cidade abrigou uma famosa comunidade judaica que se manteve oculta durante séculos, mas fiel às suas tradições, mesmo durante o período da Santa Inquisição, que perseguiu e matou não cristãos na Europa na Idade Média.
Desde 2005, há um museu judaico na cidade. Há ainda uma bonita sinagoga e várias outras referências espalhadas pela vila, inclusive nas portas das casas.
Com quase 90% da população declaradamente católica, Portugal tem uma série de tradições especiais para celebrar o Natal. Muitas delas, principalmente na hora da ceia, são bastante conhecidas pelos brasileiros.
Rabanadas, bacalhau, castanhas (que por motivos óbvios não são chamadas de portuguesas deste lado do atlântico): à primeira vista, o cardápio lusitano lembra bastante o brasileiro.
Embora seja um país de dimensões pequenas, Portugal tem uma enorme variedade de costumes que mudam conforme a região.
Enquanto o bacalhau cozido com couve é o prato principal por excelência em Lisboa e arredores, em Trás-os-Montes, no Norte do país, a estrela da noite é o polvo.
O costume de comer o que vem do mar no Natal não é por acaso e deriva de uma antiga imposição religiosa, que estabelecia que se deveria servir peixe nesta época. Como em dezembro as condições para a pesca não eram as melhores, o polvo e o bacalhau, que podiam ser conservados por períodos mais longos em sal, acabaram ganhando espaço.
A missa do Galo, à meia-noite, ainda é uma tradição forte no país. Muitas igrejas acendem uma fogueira em frente à porta para amenizar o frio do inverno e possibilitar conversas entre a comunidade antes e depois da cerimônia.
Nas aldeias e cidades pequenas, permanece o costume das janeiras: grupos que se reúnem para cantar músicas tradicionais de porta em porta.
No almoço do dia 25 de dezembro, é hora da chamada roupa velha: quando se come aquilo que sobrou do jantar do dia 24. Algumas famílias incluem ainda peru e outros pratos adicionais.
É no réveillon que os costumes lusitanos são muitos diferentes dos tupiniquins.
Na hora da virada, nada de roupa branca (ou com outra cor qualquer de acordo com o que se espera do resto do ano). Por ser inverno, a maioria dos portugueses passa mesmo de preto ou com outras cores escuras.
O frio do inverno europeu também impossibilita o costume brasileiros de pular as sete ondinhas no réveillon. No entanto, muitos portugueses, inclusive o presidente, Marcelo Rebelo de Sousa, têm o hábito de dar um mergulho no mar frio na manhã do dia 1º de janeiro.
Para garantir boa sorte, os portugueses apostam na ideia de comer 12 uvas passas, fazendo mentalizações positivas sobre os desejos para o próximo ano.
No quesito lingerie, o costume é usar peças novas da cor azul. E, para supostamente afugentar os maus espíritos, no Sul de Portugal há quem faça uma espécie de panelaço em frente à janela.
]]>Fiz aqui uma seleção com 13 delas, mas ainda há muito mais a ser descoberto.
Uma dica: ao percorrer de carro as estradas do país, fique com a câmera a postos!
1. Pau Gordo
Pau Gordo fica na região de Cascais, pertinho de Lisboa. O nome nada tem a ver com eventuais dotes anatômicos de seus moradores. O local passou a se chamar assim devido a densidade da vegetação
2. Campo de Víboras
No Norte de Portugal, quase na fronteira com a Espanha, fica a aldeia de Campo de Víboras, fonte inesgotável de piadas envolvendo sogras.
Há controvérsia sobre a origem do nome. Uma das teorias mais aceitas diz que ele foi obra dos espanhóis, que tinham dificuldades em vencer nas batalhas os portugueses desta zona de Trás-os-Montes.
3. Carne Assada
Há registros com mais de 200 anos citando o nome desta terra, na região de Sintra. Mesmo assim, não existe uma explicação oficial para a apetitosa descrição.
4. Azia
Nada a ver com a Carne Assada aí de cima.
A freguesia de Azia fica no turístico Algarve, próxima de Faro.
5. Venda da Porca
Terra-natal do cantor Roberto Leal, a aldeia de Venda da Porca fica no Alentejo.
6. Vale do Porco
Do outro lado do país, mais uma homenagem suína. Esta freguesia fica na região de Mogadouro, na Guarda.
7. Rojão Grande
Fica na região das Beiras, também no Norte do país.
8. Venda das Raparigas
Nada a ver com prostituição. A região se chama assim por conta de uma antiga estalagem comandada por mulheres, a tal “venda das raparigas”.
9. Reboleira
Última estação da linha azul do metrô de Lisboa, a Reboleira não ganhou esse nome pelo eventual gingado de seus moradores.
A região tem esse nome há vários séculos, provavelmente pelo sobrenome do fidalgo Vasco Martins Rebolo, proprietário dessas terras.
10. A da Gorda
Instalada no concelho de Óbidos, esta povoação tem mais de uma versão para a escolha de seu nome.
Uma das mais famosas é a de que existiria uma taberna, no início do século 19, comandada por uma mulher obesa chamada Vicência.
11.Raiva
Ironicamente, Raiva faz parte, administrativamente, da mesma freguesia que “Paraíso”, no Norte de Portugal, na região de Aveiro.
12. Chiqueiro
Mais uma referência suína. Esta pequena aldeia de xisto, no Centro de Portugal, foi batizada assim por conta da criação de porcos que acontecia ali. Atualmente, só há duas pessoas vivendo por lá.
13. Purgatório
Apesar do nome pouco convidativo aos pecadores, esta aldeia fica na Albufeira, no Algarve, uma das regiões mais turísticas de Portugal.
O local foi batizado assim há mais de um século, por conta de uma taberna que funcionava ali. Muitas mulheres queixavam-se de que os maridos voltavam para casa completamente bêbados, e que o estabelecimento era “o purgatório” de suas vidas.
A vocação baladeira desta data por estas bandas tem uma explicação: é véspera do dia de santo António, comemorado em 13 de junho, um dos pontos altos das chamadas dos festejos dos santos populares –a versão portuguesa das festas juninas.
As comemorações mais animadas acontecem em Lisboa, suposto local de nascimento de santo António. Na capital portuguesa, o 13 de junho é feriado, o que garante uma noite de muita animação por toda a cidade.
O agito acontece um pouco por toda a cidade, mas bomba mesmo no centro histórico, em bairros como Alfama, Graça, Bica e Mouraria.
Prato típico do mês de junho em Portugal, a sardinha assada é vendida em barraquinhas, muitas vezes com décadas de experiência no ofício.
A trilha sonora oficial da festa é o bailarico, um estilo de música considerado brega por muitos, mas que arranca risadas com seus refrões chiclete e repletos de duplo sentido.
TEM ROMANCE
Mas nem só de balada e pegação vive a festa. Um das maiores tradições do período são os casamentos de santo António, que acontecem na véspera (ou no dia mesmo) do padroeiro dos apaixonados.
Em Lisboa, a tradição foi institucionalizada pela Câmara Municipal, que todos os anos patrocina um casamento coletivo na catedral da cidade.
Outra fofura da data: o manjerico.
Diz a tradição que deve-se presentear a pessoa amada com um vasinho de manjerico (variedade “prima” do nosso manjericão). Além da plantinha, o vaso vem com uma flor de papel e uma bandeirinha pequeno poema.
Para celebrar a incrível diversidade da língua portuguesa, separei aqui dez expressões que exemplificam bem as nossas diferenças.
A pêra é uma fruta abundante em Portugal, especialmente no oeste do país, mas é assim também que nossos amigos lusitanos chamam aquilo que nós conhecemos como cavanhaque no Brasil.
Corrupção existe dos dois lados do Atlântico, mas a palavra propina significa coisas muito diferentes em cada país.
Em Portugal, “propina” quer dizer a mensalidade paga pelos estudantes na universidade, e nada tem a ver com pagamentos ilícitos feitos a autoridades.
Enquanto no Brasil a camisola designa uma peça de roupa feminina usada para dormir, em Portugal trata-se, essencialmente, de uma camisa ou casaquinho de manga comprida.
No Brasil, vai-se à drogaria para comprar remédios. Em Portugal, chamam-se assim os estabelecimentos que vendem materiais de reparo e construção, como pregos, parafusos… e também produtos químicos.
Em Portugal, pastelaria é um estabelecimento que vende doces, quase um equivalente à nossa confeitaria. Não por acaso, o docinho mais famoso do país de Camões é justamente o pastel de Belém.
O pastel brasileiro –frito e com recheios variados– é pouco comum, e costuma ser chamado de “pastel de massa tenra”, para marcar bem a diferença.
Enquanto no Brasil as cuecas são as peças íntimas masculinas, em Portugal a palavra designa essencialmente a lingerie feminina.
Essa é difícil não estranhar.
Enquanto no Brasil trocar o número 6 pela palavra “meia” é corriqueiro, isso não acontece em Portugal.
Com tantas novelas e viajantes brasileiros, os portugueses até entendem o significados, mas muitos não sabem que a expressão vem de meia dúzia. Na terra de camões, meia é só a peça de vestuário mesmo.
Para ser peão em Portugal não é preciso nenhuma habilidade na montaria. É assim que eles chamam os pedestres.
É comum ver a sinalização de “passagem de peões” em placas e sinalizações.
Sinônimo de torneira no Brasil, bica significa um café expresso em Portugal. Mais precisamente na região de Lisboa e arredores.
Bebês nascidos de uma mesma gestação são chamados de gêmeos nos dois países, mas, em Portugal, também é assim que se chama a nossa panturrilha.
Dias com Sol praticamente até as 22h, festas nas ruas, sardinha assada…
Confira a lista a baixo e entenda melhor os motivos desta paixão.
A tradição das festas juninas no Brasil, embora muita gente não saiba, chegou com os imigrantes portugueses.
De Norte a Sul do país, há arraiais repletos de barraquinhas, bandeirolas e muita animação.
Cada região tem, digamos assim, seu santo preferido. Em Lisboa, a festa mais animada é a de santo Antônio (13 de junho), padroeiro da cidade.
Já no Porto, o forte mesmo é o são João (24). Já em Évora e em Sintra, são Pedro (29) costuma ser o mais popular.
Independentemente da data, é possível achar festas espalhadas pelas cidades, especialmente nos bairros históricos.
Junho é temporada de pesca das sardinhas, que invadem restaurantes e festas, principalmente da região de Lisboa e do Vale do Tejo.
O prato é tão popular que está até na letra de um fado imortalizado por Amália Rodrigues
A iguaria foi escolhida como uma das 7 maravilhas gastronômicas de Portugal.
Uma ironia: apesar de todo mundo chamar de “sardinha assada”, elas na verdade são grelhadas.
Junho marca o início do verão do hemisfério Norte e seus dias maravilhosamente longos.
Em Lisboa e outras cidades de Portugal, há luz do Sol praticamente até as 22h.
Um convite a aproveitar os 850 km de belas praias lusitanas.
Junho também marca a largada dos grandes festivais de música, cada vez mais populares em Portugal.
Além de Lisboa e do Porto, cidades menores também começam a ter festivais para chamarem de seu.
Em 2017, o NOS Primavera Sounds inaugura a temporada no dia 8.
Em julho, agosto e setembro, a programação continua intensa.
As deliciosas frutinhas vermelhas invadem as ruas, os supermercados e os restaurantes de todo Portugal.
Por todo o país, é possível encontrar carrocinhas vendendo a fruta. Em geral, por cerca de 3€ ou 4€ o kg.
Maior produtora do país, a região do Fundão, no centro de Portugal, organiza até um festival da cereja, com diversas atrações ligadas à fruta. E muitas bebidas e comidas feitas a base dela…
Os amantes da literatura perdem o fôlego diante da Feira do Livro de Lisboa.
Em sua 87ª edição, o evento reúne milhares de livros, em stands de livrarias e editoras, em um dos cartões-postais da cidade: o parque Eduardo 7º, na capital portuguesa.
Além de uma programação cultural intensa, com shows, lançamentos de novos títulos e debates com autores, a feira do livre em geral conta com descontos atraentes.
A plantinha verde de origem indiana agrada em cheio aos mais românticos.
O manjerico é a planta “oficial” das festas e arraiais de junho, especialmente em Lisboa.
Uma antiga tradição diz que os namorados presenteiam as amadas com um vasinho com a planta, enfeitado ainda com um cravo de papel e uma bandeirinha com uma pequena poesia.
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Para ilustrar um pouco dessas maravilhosas diferenças, preparei uma lista com nove palavras e expressões que estão certas em Portugal, mas que soam muito estranhas para um brasileiro.
A primeira visita a um supermercado português costuma causar espanto já na aparentemente inocente gôndola das massas.
Em vez de espaguete, na terrinha fala-se esparguete.
A área destinada às verduras também causa surpresas.
Em vez de brócolis, os portugueses comem brócolos.
Enquanto no Brasil o “h” de úmido já caiu há muitos anos, em Portugal ele persiste.
Por associação, a palavra umidade também ganha um “ha” por aqui e é escrita como “humidade”.
Uma das grandes lacunas do último acordo ortográfico, na opinião de alguns especialistas, foi a não unificação dessa regra.
Enquanto no Brasil a forma interrogativa se escreve separada (por que), em Portugal o jeito correto é junto (porque).
Há, no entanto, uma diferença de pronúncia. Quando se trata de uma conjunção causal, nossos amigos lusitanos dizem “púrque”.
Em Portugal, é comum ouvir as pessoas dizerem que uma coisa é “mais pequena” do que outra.
Embora pareça muito estranha para um brasileiro, a expressão está correta nos dois países. O comparativo pode ser feito usando a forma sintética (menor) ou a completa (mais pequeno).
Não tem essa de integral e desnatado. Em Portugal, os laticínios não têm eufemismos: são gordos ou magros.
Ah, e a variedade semidesnatada é o leite meio-gordo.
Caminhão só mesmo no Brasil. Em Portugal é camião ou, se for um daqueles menores, pode ser uma carrinha.
Por aqui, o momento máximo do futebol ganha um “o” no fim da palavra.
O nome da modalidade esportiva é escrito sem “h” e a pronúncia é exatamente como se lê: an-de-bol.
Embora no Brasil a forma mais aceita seja “handebol”, o Dicionário Michaelis considera andebol como uma grafia correta.
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]]>Já os turistas, ao contrário dos locais, são uma presa fácil para os criminosos. Diante do problema cada vez maior —e da impossibilidade legal de prender alguém por tráfico de tempero—a Polícia de Segurança Pública de Lisboa, juntamente com a junta de freguesia (espécie de subprefeitura) de Santa Maria Maior, lançou nesta quarta-feira uma inusitada campanha de conscientização.
Em folhetos distribuídos nos bairros mais afetados, as autoridades avisam, em português e em inglês, que os viajantes não devem confiar nos supostos traficantes lisboetas.
“Nesta zona vende-se louro prensado como de fosse haxixe. Precisa de tempero? Há louro mais barato na mercearia”, diz a a peça, ilustrada com um potinho contendo folhas de louro.
O folheto da polícia alerta ainda sobre a ideia de comprar drogas assim meio suspeitas: “NÃO ARRISQUE!”.
Em caixa alta e com exclamação.
O lançamento da campanha teve direito até a manifestação na famosa rua Augusta, com cartazes alertando para o problema.
PROBLEMAS
As autoridades da cidade alertam que o esquema é tocado por uma rede bem estruturada. Cerca de 50 pseudo-traficantes já foram identificados pela polícia, que diz monitorar as atividades.
Mesmo com tanta gente no ramo, o negócio, aparentemente, vai de vento em popa, dada a quantidade crescente de apreensões. Em 2016, foram mais de 800.
Apesar da mensagem descontraída, as autoridades alertam para o ambiente de insegurança trazido por esse tipo de golpe. Muitos turistas, sem saberem que não se trata de droga de verdade, acabam achando que o centro da cidade é uma terra sem lei, em que traficantes atuam à luz do dia sem qualquer constrangimento.
Em Portugal, o consumo de drogas não é crime, mas a posse e o comércio, sim.
Uma das alternativas discutidas para tentar driblar a prática é proibir o comércio de louro por vendedores ambulantes no centro da cidade.
Ainda não se sabe quantos turistas deixaram de comprar haxixe falsificado, mas a campanha já faz sucesso na internet.
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