Ora Pois https://orapois.blogfolha.uol.com.br Um olhar brasileiro sobre Portugal Mon, 29 Nov 2021 10:25:51 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Autora de Harry Potter diz que livraria em Portugal não inspirou Hogwarts https://orapois.blogfolha.uol.com.br/2020/05/31/autora-de-harry-potter-diz-que-livraria-em-portugal-nao-inspirou-hogwarts/ https://orapois.blogfolha.uol.com.br/2020/05/31/autora-de-harry-potter-diz-que-livraria-em-portugal-nao-inspirou-hogwarts/#respond Sun, 31 May 2020 13:53:44 +0000 https://orapois.blogfolha.uol.com.br/files/2019/01/Livraria_Lello_Porto-320x213.jpg https://orapois.blogfolha.uol.com.br/?p=2031 Após anos de especulação, a escritora J.K. Rowling,  autora de Harry Potter, quebrou o silêncio sobre alguns dos lugares que teriam servido de inspiração para o universo mágico de seus livros.

Para frustração de muitos portugueses, a autora britânica, que viveu durante algum tempo no país na década de 1990, disse que a livraria Lello, no Porto, não foi referência para a criação das escadarias mágicas de Hogwarts.

“Nunca visitei esta livraria [Lello] no Porto. Eu nem sabia da sua existência! Ela é muito bonita e eu gostaria de a tê-la visitado, mas ela não tem nada a ver com Hogwarts”, publicou a escritora, em sua conta no Twitter, onde também comentou sobre outros lugares que também não são relacionados às suas histórias.

A notícia caiu como um balde de água fria para os fãs da saga, que sempre adoraram especular sobre a influência lusitana nas páginas de Harry Potter, cuja história começou a ser escrita precisamente quando Rowling era casada com um português e vivia no Porto.

Em uma espécie de “prêmio de consolação” para os fãs, J.K. Rowling disse que costumava frequentar outro ponto turístico famoso do Porto, o Café Majestic, no centro da cidade.

LELLO CONVIDA PARA VISITA

Inaugurada em 1906, a livraria Lello é uma das mais famosas da Europa e costuma figurar nas listas de mais bonitas do mundo graças à sua imponente escadaria vermelha.

A associação à saga de Harry Potter fez o interesse pelo espaço disparar e é comum haver longas filas para conseguir entrar, mesmo com a cobrança de ingresso (que pode ser descontado integralmente na compra de livros).

A livraria soube capitalizar com a ligação ao mundo mágico de Harry Potter e organizou diversos eventos relacionados aos fãs da saga. É comum, inclusive, encontrar visitantes fantasiados com as roupas de Hogwarts ou usando cachecóis que fazem alusão às casas em que são divididos os alunos da escola de magia.

Ator vestido de Harry Potter anima a longa fila para entrar na livraria | Foto: Pedro Sardinha/Divulgação/Lello
Ator vestido de Harry Potter anima a longa fila para entrar na livraria | Foto: Pedro Sardinha/Divulgação/Lello

Após alguns dias de silêncio, a Lello reagiu às declarações de J.K. Rowling em uma carta aberta recheada de referências literárias e que acaba com um convite para que a autora finalmente visite a livraria.

Confira abaixo um trecho da carta, que pode ser lida na íntegra nas redes sociais da livraria.

“Ao visitar a Livraria Lello, milhões de leitores de J.K. Rowling descobriram também o universo de Harry Potter e ninguém os pode impedir desse espanto mágico.

Declarando que quando viveu no Porto não sabia da existência da Livraria Lello, J.K. Rowling fornece elementos para a sua autobiografia, reconhece que a Livraria é muito bonita e confessa ainda que desejaria (<<I wish I had>>) tê-la visitado.

É por isso que a Livraria Lello agradece a simpatia de J.K. Rowling e a convida a cumprir esse desejo recíproco com o mesmo espírito com que a cidade de Liverpool recebeu os Beatles depois de eles se terem tornado famosos em Londres.

William Shakespeare nunca saiu de Inglaterra mas situou o Romeu e Julieta em Verona, escreveu o Mercador de Veneza e deu vida ao Príncipe da Dinamarca chamado Hamlet. As suas peças produziram personagens tão fortes que levaram Nietzsche a concluir que o Júlio César imperador nunca existiria se Shakespeare não o tivesse inventado, séculos depois do seu assassinato no Senado Romano.”

 

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6 diferenças entre ir à praia no Brasil e em Portugal https://orapois.blogfolha.uol.com.br/2019/07/25/6-diferencas-entre-ir-a-praia-no-brasil-e-em-portugal/ https://orapois.blogfolha.uol.com.br/2019/07/25/6-diferencas-entre-ir-a-praia-no-brasil-e-em-portugal/#respond Thu, 25 Jul 2019 09:37:36 +0000 https://orapois.blogfolha.uol.com.br/files/2019/07/Praia_Portugal-320x213.jpg https://orapois.blogfolha.uol.com.br/?p=1733 Sol, mar, areia:  ir à praia pode até parecer mais ou menos igual em qualquer lugar do mundo. Olhando mais de perto, porém, há um oceano cultural de distância em alguns hábitos portugueses e brasileiros na hora de curtir o litoral.

Aproveitando a temporada de verão europeia, deixo aqui seis diferenças entre frequentar as praias nos dois lados do Atlântico.

1. Muita gente leva marmita

A presença de vendedores ambulantes e de quiosques servindo refeições à beira-mar é bem mais limitada nas praias portuguesas, sobretudo nas que são mais afastadas das cidades. Por isso, muita gente opta por levar a própria comida (e também a própria bebida).

Ao contrário do que acontece muitas vezes no Brasil, este hábito não é visto com preconceito. Os banhistas costumam saborear, na areia mesmo,  os comes e bebes trazidos de casa sem qualquer constrangimento.

2. Doce frito e açucarado é o rei das areias

Bola de Berlim é um clássico de praia em Portugal | Foto: Giuliana Miranda/Folhapress
Bola de Berlim é um clássico de praia em Portugal | Foto: Giuliana Miranda/Folhapress

A bola de Berlim está para as praias portuguesas assim como a dupla mate gelado e biscoito de polvilho está para as areias cariocas.

O doce frito e açucarado, muitas vezes recheado com doce de ovo, lembra muito o brasileiríssimo sonho de padaria.

A iguaria é das poucas coisas vendidas com regularidade por ambulantes nas areias de Norte a Sul de Portugal.

Saborear a bola de Berlim no vento das praias portuguesas tem uma dificuldade adicional: às vezes é complicado diferenciar o que é areia e o que é a camada exterior de açúcar.

3. Famílias têm barracas fixas

Praias menos turísticas costumam ter a opção de aluguel pelo verão todo | Foto: Arquivo Pessoal
Praias menos turísticas costumam ter a opção de aluguel pelo verão todo | Foto: Arquivo Pessoal

Nas praias menos presentes nos roteiros turísticos, é comum que as famílias aluguem tendas na areia por todo o verão.

As barraquinhas, normalmente feitas de lona listrada, servem de base para que o grupo passe o dia todo curtindo o sol. É comum que as pessoas deixem pertences de menor valor, como toalhas e cadeiras, durante toda a temporada, mesmo nos locais onde não há vigilância ou cadeado.

4. “Estacionamento” de cadeiras é uma realidade

Banhistas 'estacionam' cadeiras na entrada de muitas praias | Foto: Giuliana Miranda/Folhapress
Banhistas ‘estacionam’ cadeiras na entrada de muitas praias | Foto: Giuliana Miranda/Folhapress

Quem não tem barraca familiar própria acaba improvisando. O hábito de deixar as cadeiras “estacionadas” na entrada da praia, normalmente presas por cadeados de bicicletas, é bastante frequente, mesmo em praias mais badaladas do Algarve.

5. Corta-vento é quase obrigatório em algumas praias

Corta-vento existe em versão individual ou 'acoplado' aos guarda-sóis | Foto: Giuliana Miranda/Folhapress
Corta-vento existe em versão individual ou ‘acoplado’ aos guarda-sóis | Foto: Giuliana Miranda/Folhapress

O vento português é famoso. Se há alguns séculos ele ajudava a impulsionar as caravelas lusitanas em direção à exploração dos quatro cantos do mundo, hoje em dia ele é mais conhecido por dificultar a permanência de quem se deita na areia.

Por conta disso, além da cadeira e do guarda-sol, muitas famílias incluem o corta-vento como item básico no “kit de praia”.

Além do corta-vento “simples” –que consiste essencialmente de uma lona com alguns cabos a serem espetados na areia, há também a versão já acoplada ao guarda-sol.

6.  Toalha em vez de cangas

Vento forte faz com que portugueses costumem preferir toalha de praia às cangas | Foto: Giuliana Miranda/Folhapress
Vento forte faz com que portugueses costumem preferir toalha de praia às cangas | Foto: Giuliana Miranda/Folhapress

Por conta da ventania, o uso de cangas, tão apreciadas no Brasil, é menos comum.

Apesar da praticidade de poder ser usada como cadeira de praia, o tecido fininho da canga faz com que ela voe com muito mais facilidade ao ser atingida pelo vento lusitano.

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Cidade de Pedro Álvares Cabral tem até castelo com bandeira do Brasil https://orapois.blogfolha.uol.com.br/2019/04/22/cidade-de-pedro-alvares-cabral-tem-ate-castelo-com-bandeira-do-brasil/ https://orapois.blogfolha.uol.com.br/2019/04/22/cidade-de-pedro-alvares-cabral-tem-ate-castelo-com-bandeira-do-brasil/#respond Mon, 22 Apr 2019 08:30:05 +0000 https://orapois.blogfolha.uol.com.br/files/2019/04/Castelo_Família_ÁlvaresCabral-320x213.png https://orapois.blogfolha.uol.com.br/?p=1642 Quem chega à pequena Belmonte, no Centro de Portugal, depara-se com uma simpática cidade medieval com dezenas de referências ao Brasil. Uma das mais simbólicas fica na torre de seu castelo, onde a bandeira brasileira tremula bem ao lado da lusitana.

Foi nesta fortificação que nasceu, em 1467 (ou 1468, os historiadores divergem), Pedro Álvares Cabral, em uma família de nobres que estava bastante inserida nas políticas e nas intrigas da efervescente corte portuguesa da época da expansão ultramarina.

Vista interna do castelo de Belmonte, onde nasceu Pedro Álvares Cabral | Foto: Giuliana Miranda/Folhapress
Vista interna do castelo de Belmonte, onde nasceu Pedro Álvares Cabral | Foto: Giuliana Miranda/Folhapress

Há exatos 519 anos, Cabral tornava-se (oficialmente) o primeiro europeu a identificar o território que hoje é chamado de Brasil. O feito, realizado quando Cabral liderava uma expedição com destino à Índia, marcou o início da colonização portuguesa no país e colocou definitivamente o nome de Cabral nos livros de história.

Embora Cabral seja menos reverenciado em Portugal do que seu contemporâneo Vasco da Gama –que encontrou o caminho das Índias–, em Belmonte, ele é soberano.

No castelo que pertenceu à sua família, está instalado um pequeno museu que conta detalhes sobre o achamento do Brasil, com direito a alguns objetos, entre réplicas e originais, que eram usados no período. Há ainda um facsímile da famosa carta de Pêro Vaz de Caminha, onde o cronista da expedição faz o primeiro relato da Terra de Vera Cruz ao rei Manuel 1º.

Há um pequeno museu no interior do castelo | Foto: Giuliana Miranda/Folhapress
Há um pequeno museu no interior do castelo | Foto: Giuliana Miranda/Folhapress

No centro da vila de Belmonte, além de lojas e restaurantes batizados com referências a Cabral e ao Brasil, há ainda uma estátua do navegador. Uma placa datada de 30 de junho de 1968  indica que o monumento  “foi feito erigir pelo governo brasileiro no 5º centenário do nascimento de Pedro Álvares Cabral”.

Há um pequeno museu no interior do castelo | Foto: Giuliana Miranda/Folhapress
Há um pequeno museu no interior do castelo | Foto: Giuliana Miranda/Folhapress

Passado judaico

Além dos brasileiros, israelenses e judeus em geral costumam rumar para Belmonte em buscas de referências. A cidade abrigou uma famosa comunidade judaica que se manteve oculta durante séculos, mas fiel às suas tradições, mesmo durante o período da Santa Inquisição, que perseguiu e matou não cristãos na Europa na Idade Média.

Há várias referências judaicas na vila de Belmonte | Foto: Giuliana Miranda/Folhapress
Há várias referências judaicas na vila de Belmonte | Foto: Giuliana Miranda/Folhapress

Desde 2005, há um museu judaico na cidade. Há ainda uma bonita sinagoga e várias outras referências espalhadas pela vila, inclusive nas portas das casas.

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Rabanada, castanha e bacalhau: mesa de Natal tem semelhanças em Portugal e no Brasil https://orapois.blogfolha.uol.com.br/2018/12/25/rabanada-castanha-e-bacalhau-mesa-de-natal-tem-semelhancas-em-portugal-e-no-brasil/ https://orapois.blogfolha.uol.com.br/2018/12/25/rabanada-castanha-e-bacalhau-mesa-de-natal-tem-semelhancas-em-portugal-e-no-brasil/#respond Tue, 25 Dec 2018 05:00:02 +0000 https://orapois.blogfolha.uol.com.br/files/2018/12/bacalhauNatal-320x213.png https://orapois.blogfolha.uol.com.br/?p=1538  

Com quase 90% da população declaradamente católica, Portugal tem uma série de tradições especiais para celebrar o Natal. Muitas delas, principalmente na hora da ceia, são bastante conhecidas pelos brasileiros.

Rabanadas, bacalhau, castanhas (que por motivos óbvios não são chamadas de portuguesas deste lado do atlântico): à primeira vista, o cardápio lusitano lembra bastante o brasileiro.

Embora seja um país de dimensões pequenas, Portugal tem uma enorme variedade de costumes que mudam conforme a região.

Enquanto o bacalhau cozido com couve é o prato principal por excelência em Lisboa e arredores, em Trás-os-Montes, no Norte do país, a estrela da noite é o polvo.

Salada de polvo é um dos clássicos natalinos portugueses | Foto: Giuliana Miranda
Salada de polvo é um dos clássicos natalinos portugueses | Foto: Giuliana Miranda

O costume de comer o que vem do mar no Natal não é por acaso e deriva de uma antiga imposição religiosa, que estabelecia que se deveria servir peixe nesta época. Como em dezembro as condições para a pesca não eram as melhores, o polvo e o bacalhau, que podiam ser conservados por períodos mais longos em sal, acabaram ganhando espaço.

A missa do Galo, à meia-noite, ainda é uma tradição forte no país. Muitas igrejas acendem uma fogueira em frente à porta para amenizar o frio do inverno e possibilitar conversas entre a comunidade antes e depois da cerimônia.

Nas aldeias e cidades pequenas, permanece o costume das janeiras: grupos que se reúnem para cantar músicas tradicionais de porta em porta.

No almoço do dia 25 de dezembro, é hora da chamada roupa velha: quando se come aquilo que sobrou do jantar do dia 24. Algumas famílias incluem ainda peru e outros pratos adicionais.

É no réveillon que os costumes lusitanos são muitos diferentes dos tupiniquins.

Na hora da virada, nada de roupa branca (ou com outra cor qualquer de acordo com o que se espera do resto do ano). Por ser inverno, a maioria dos portugueses passa mesmo de preto ou com outras cores escuras.

O frio do inverno europeu também impossibilita o costume brasileiros de pular as sete ondinhas no réveillon. No entanto, muitos portugueses, inclusive o presidente, Marcelo Rebelo de Sousa, têm o hábito de dar um mergulho no mar frio na manhã do dia 1º de janeiro.

 

Para garantir boa sorte, os portugueses apostam na ideia de comer 12 uvas passas, fazendo mentalizações positivas sobre os desejos para o próximo ano.

No quesito lingerie, o costume é usar peças novas da cor azul. E, para supostamente afugentar os maus espíritos, no Sul de Portugal há quem faça uma espécie de panelaço em frente à janela.

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13 localidades portuguesas com nomes muito engraçados https://orapois.blogfolha.uol.com.br/2018/08/29/13-localidades-portuguesas-com-nomes-muito-engracados/ https://orapois.blogfolha.uol.com.br/2018/08/29/13-localidades-portuguesas-com-nomes-muito-engracados/#respond Wed, 29 Aug 2018 08:30:34 +0000 https://orapois.blogfolha.uol.com.br/files/2018/08/Untitled-design-1-320x213.png https://orapois.blogfolha.uol.com.br/?p=1416 Portugal é um país de dimensões geográficas modestas, mas esbanja criatividade na hora de batizar muitas das suas localidades.

Fiz aqui uma seleção com 13 delas, mas ainda há muito mais a ser descoberto.

Uma dica: ao percorrer de carro as estradas do país, fique com a câmera a postos!

1. Pau Gordo

Pau Gordo fica na região de Cascais, pertinho de Lisboa. O nome nada tem a ver com eventuais dotes anatômicos de seus moradores. O local passou a se chamar assim devido a densidade da vegetação

2. Campo de Víboras

Campo de Víboras, no Norte de Portugal, é campeã de piadas com sogras | Foto: Giuliana Miranda/Folhapress
Campo de Víboras, no Norte de Portugal, é campeã de piadas com sogras | Foto: Giuliana Miranda/Folhapress

No Norte de Portugal, quase na fronteira com a Espanha, fica a aldeia de Campo de Víboras, fonte inesgotável de piadas envolvendo sogras.

Há controvérsia sobre a origem do nome. Uma das teorias mais aceitas diz que ele foi obra dos espanhóis, que tinham dificuldades em vencer nas batalhas os portugueses desta zona de Trás-os-Montes.

3.  Carne Assada

Placas para a localidade de Carne Assada viraram atração turística | Foto: Reprodução Facebook
Placas para a localidade de Carne Assada viraram atração turística | Foto: Reprodução Facebook

Há registros com mais de 200 anos citando o nome desta terra, na região de Sintra. Mesmo assim, não existe uma explicação oficial para a apetitosa descrição.

4. Azia

Vale de Azia: nada a ver com Carne Assada | Foto: Reprodução Foursquare
Vale de Azia: nada a ver com Carne Assada | Foto: Reprodução Foursquare

Nada a ver com a Carne Assada aí de cima.

A freguesia de Azia fica no turístico Algarve, próxima de Faro.

5. Venda da Porca

Venda da Porca, terra de Roberto Leal | Foto: Reprodução Facebook
Venda da Porca, terra de Roberto Leal | Foto: Reprodução Facebook

Terra-natal do cantor Roberto Leal, a aldeia de Venda da Porca fica no Alentejo.

6. Vale do Porco

Vale de Porco é uma aldeia na região da Guarda | Foto: Giuliana Miranda
Vale de Porco é uma aldeia na região da Guarda | Foto: Giuliana Miranda

Do outro lado do país, mais uma homenagem suína. Esta freguesia fica na região de Mogadouro, na Guarda.

7. Rojão Grande

Placas para Rojão Grande chamam a atenção no Norte de Portugal | Foto: Giuliana Miranda/Folhapress
Placas para Rojão Grande chamam a atenção no Norte de Portugal | Foto: Giuliana Miranda/Folhapress

Fica na região das Beiras, também no Norte do país.

8. Venda das Raparigas

Nada a ver com prostituição | Foto: Reprodução Facebook
Nada a ver com prostituição | Foto: Reprodução Facebook

Nada a ver com prostituição. A região se chama assim por conta de uma antiga estalagem comandada por mulheres, a tal “venda das raparigas”.

9. Reboleira

Homenagem a nobre com sobrenome Rebolo | Foto: Reprodução
Homenagem a nobre com sobrenome Rebolo | Foto: Reprodução

Última estação da linha azul do metrô de Lisboa, a Reboleira não ganhou esse nome pelo eventual gingado de seus moradores.

A região tem esse nome há vários séculos, provavelmente pelo sobrenome do fidalgo  Vasco Martins Rebolo, proprietário dessas terras.

10. A da Gorda

A-da-Gorda seria referência a uma estalagem comandada por mulher obesa | Foto: Reprodução facebook
A-da-Gorda seria referência a uma estalagem comandada por mulher obesa | Foto: Reprodução Facebook

Instalada no concelho de Óbidos, esta povoação tem mais de uma versão para a escolha de seu nome.

Uma das mais famosas é a de que existiria uma taberna, no início do século 19, comandada por uma mulher obesa chamada Vicência.

11.Raiva

Raiva tem até brasão oficial | Foto: Divulgação
Raiva tem até brasão oficial | Foto: Divulgação

Ironicamente, Raiva faz parte, administrativamente, da mesma freguesia que “Paraíso”, no Norte de Portugal, na região de Aveiro.

12. Chiqueiro

Aldeia de Chiqueiro é ponto turístico histórico em Portugal | Foto: Reprodução
Aldeia de Chiqueiro é ponto turístico histórico em Portugal | Foto: Reprodução

Mais uma referência suína. Esta pequena aldeia de xisto, no Centro de Portugal, foi batizada assim por conta da criação de porcos que acontecia ali. Atualmente, só há duas pessoas vivendo por lá.

13. Purgatório

Purgatório fica em uma das regiões mais turísticas de Portugal | Foto: Reprodução Facebook
Purgatório fica em uma das regiões mais turísticas de Portugal | Foto: Reprodução Facebook

Apesar do nome pouco convidativo aos pecadores, esta aldeia fica na Albufeira, no Algarve, uma das regiões mais turísticas de Portugal.

O local foi batizado assim há mais de um século, por conta de uma taberna que funcionava ali. Muitas mulheres queixavam-se de que os maridos voltavam para casa completamente bêbados, e que o estabelecimento era “o purgatório” de suas vidas.

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12 de junho: dia dos namorados no Brasil, e de balada em Portugal https://orapois.blogfolha.uol.com.br/2018/06/12/12-de-junho-dia-dos-namorados-do-brasil-mas-de-balada-em-portugal/ https://orapois.blogfolha.uol.com.br/2018/06/12/12-de-junho-dia-dos-namorados-do-brasil-mas-de-balada-em-portugal/#respond Tue, 12 Jun 2018 18:43:24 +0000 https://orapois.blogfolha.uol.com.br/files/2018/06/Untitled-design-320x213.png http://orapois.blogfolha.uol.com.br/?p=1350 Enquanto no Brasil casais apaixonados trocam juras de amor (e muitas fotos românticas no Instagram e no Facebook), do outro lado do Atlântico, em Portugal, o 12 de junho é uma das noites preferidas de muitos solteiros.

A vocação baladeira desta data por estas bandas tem uma explicação: é véspera do dia de santo António, comemorado em 13 de junho, um dos pontos altos das chamadas dos festejos dos santos populares –a versão portuguesa das festas juninas.

Ruas de Alfama ficam lotadas | Foto: Giuliana Miranda/Folhapress
Ruas de Alfama ficam lotadas | Foto: Giuliana Miranda/Folhapress

As comemorações mais animadas acontecem em Lisboa, suposto local de nascimento de santo António. Na capital portuguesa, o 13 de junho é feriado, o que garante uma noite de muita animação por toda a cidade.

O agito acontece um pouco por toda a cidade, mas bomba mesmo no centro histórico, em bairros como Alfama, Graça, Bica e Mouraria.

Prato típico do mês de junho em Portugal, a sardinha assada é vendida em barraquinhas, muitas vezes com décadas de experiência no ofício.

Sardinha assada: um clássico de junho em Portugal | Foto: Giuliana Miranda/Folhapress
Sardinha assada: um clássico de junho em Portugal | Foto: Giuliana Miranda/Folhapress

A trilha sonora oficial da festa é o bailarico, um estilo de música considerado brega por muitos, mas que arranca risadas com seus refrões chiclete e repletos de duplo sentido.

TEM ROMANCE

Mas nem só de balada e pegação vive a festa. Um das maiores tradições do período são os casamentos de santo António, que acontecem na véspera (ou no dia mesmo) do padroeiro dos apaixonados.

Casamento de santo António | Foto: Giuliana Miranda/Folhapress
Casamento de santo António | Foto: Giuliana Miranda/Folhapress

Em Lisboa, a tradição foi institucionalizada pela Câmara Municipal, que todos os anos patrocina um casamento coletivo na catedral da cidade.

Outra fofura da data: o manjerico.

Diz a tradição que deve-se presentear a pessoa amada com um vasinho de manjerico (variedade “prima” do nosso manjericão). Além da plantinha, o vaso vem com uma flor de papel e uma bandeirinha pequeno poema.

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10 palavras com significados totalmente diferentes em Portugal e no Brasil https://orapois.blogfolha.uol.com.br/2018/02/09/10-palavras-com-significados-totalmente-diferentes-em-portugal-e-no-brasil/ https://orapois.blogfolha.uol.com.br/2018/02/09/10-palavras-com-significados-totalmente-diferentes-em-portugal-e-no-brasil/#respond Fri, 09 Feb 2018 19:41:20 +0000 https://orapois.blogfolha.uol.com.br/files/2018/02/Untitled-design-15-150x150.png http://orapois.blogfolha.uol.com.br/?p=1165 A língua pode até ser a mesma, mas há um abismo de diferenças entre o que se diz dos dois lados do Atlântico.

Para celebrar a incrível diversidade da língua portuguesa, separei aqui dez expressões que exemplificam bem as nossas diferenças.

1. Pêra

A pêra é uma fruta abundante em Portugal, especialmente no oeste do país, mas é assim também que nossos amigos lusitanos chamam aquilo que nós conhecemos como cavanhaque no Brasil.

2. Propina

Corrupção existe dos dois lados do Atlântico, mas a palavra propina significa coisas muito diferentes em cada país.

Em Portugal, “propina” quer dizer a mensalidade paga pelos estudantes na universidade, e nada tem a ver com pagamentos ilícitos feitos a autoridades.

Todo estudante em Portugal já ouviu falar (e muitas vezes pagou) propina | Fotos: Polícia Federal/Divulgação e Pexels
Todo estudante em Portugal já ouviu falar (e muitas vezes pagou) propina | Fotos: Polícia Federal/Divulgação e Pexels

3. Camisola

No Brasil é uma roupa feminina, mas em Portugal... | Fotos: Divulgação/Amazon e Pedro Nunes/Reuters
No Brasil é uma roupa feminina, mas em Portugal… | Fotos: Divulgação/Amazon e Pedro Nunes/Reuters

Enquanto no Brasil a camisola designa uma peça de roupa feminina usada para dormir, em Portugal trata-se, essencialmente, de uma camisa ou casaquinho de manga comprida.

4. Drogaria

No Brasil, vai-se à drogaria para comprar remédios. Em Portugal, chamam-se assim os estabelecimentos que vendem materiais de reparo e construção, como pregos, parafusos… e também produtos químicos.

Em Portugal, as drogarias vendem produtos químicos, remédios e material de construção | Fotos: Eduardo P./WikiCommons e Pexels
Em Portugal, as drogarias vendem produtos químicos, remédios e material de construção | Fotos: Eduardo P./WikiCommons e Pexels

5. Pastelaria

Em Portugal, pastelaria é um estabelecimento que vende doces, quase um equivalente à nossa confeitaria. Não por acaso, o docinho mais famoso do país de Camões é justamente o pastel de Belém.

As pastelarias de Portugal e Brasil podem até vender coisas diferentes, mas têm em comum as calorias abundantes | Fotos: Divulgação e Giuliana Miranda/Folhapress
As pastelarias de Portugal e Brasil podem até vender coisas diferentes, mas têm em comum as calorias abundantes | Fotos: Divulgação e Giuliana Miranda/Folhapress

 

O pastel brasileiro –frito e com recheios variados– é pouco comum, e costuma ser chamado de “pastel de massa tenra”, para marcar bem a diferença.

6. Cueca

Enquanto no Brasil as cuecas são as peças íntimas masculinas, em Portugal a palavra designa essencialmente a lingerie feminina.

Fotos: Divulgação

Essa é difícil não estranhar.

7. Meia

Enquanto no Brasil trocar o número 6 pela palavra “meia” é corriqueiro, isso não acontece em Portugal.

Com tantas novelas e viajantes brasileiros, os portugueses até entendem o significados, mas muitos não sabem que a expressão vem de meia dúzia. Na terra de camões, meia é só a peça de vestuário mesmo.

Em Portugal, trocar seis por meia dúzia pode dar confusão | Fotos: Pexels

 

8. Peão

Para ser peão em Portugal não é preciso nenhuma habilidade na montaria. É assim que eles chamam os pedestres.

É comum ver a sinalização de “passagem de peões” em placas e sinalizações.

É fácil ser peão em Portugal
É fácil ser peão em Portugal

9. Bica

Sinônimo de torneira no Brasil, bica significa um café expresso em Portugal. Mais precisamente na região de Lisboa e arredores.

Fotos: Pexels

10. Gêmeos

Bebês nascidos de uma mesma gestação são chamados de gêmeos nos dois países, mas, em Portugal, também é assim que se chama a nossa panturrilha.

 

Mais Ora Pois

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7 motivos para junho ser o mês mais amado em Portugal https://orapois.blogfolha.uol.com.br/2017/06/08/7-motivos-para-junho-ser-o-mes-mais-amado-em-portugal/ https://orapois.blogfolha.uol.com.br/2017/06/08/7-motivos-para-junho-ser-o-mes-mais-amado-em-portugal/#respond Thu, 08 Jun 2017 16:29:40 +0000 https://orapois.blogfolha.uol.com.br/files/2017/06/IMG_5034-180x107.jpg http://orapois.blogfolha.uol.com.br/?p=859 Não é exagero dizer: junho é o mês mais amado para muita gente em Portugal.

Dias com Sol praticamente até as 22h, festas nas ruas, sardinha assada…

Confira a lista a baixo e entenda melhor os motivos desta paixão.

1. Festa dos santos populares

 

Festa de são João no Porto | Foto: Turismo do Porto
Festa de são João no Porto | Foto: Turismo do Porto

A tradição das festas juninas no Brasil, embora muita gente não saiba, chegou com os imigrantes portugueses.

De Norte a Sul do país, há arraiais repletos de barraquinhas, bandeirolas e muita animação.

Cada região tem, digamos assim, seu santo preferido. Em Lisboa, a festa mais animada é a de santo Antônio (13 de junho), padroeiro da cidade.

Já no Porto, o forte mesmo é o são João (24). Já em Évora e em Sintra, são Pedro (29) costuma ser o mais popular.

Arraiá de santo Antônio em Lisboa | Foto: Giuliana Miranda
Arraiá de santo Antônio em Lisboa | Foto: Giuliana Miranda

Independentemente da data, é possível achar festas espalhadas pelas cidades, especialmente nos bairros históricos.

 

2. Sardinha assada

 

Sardinha assada em Lisboa | Foto: Iberian Proteus/Flickr

Junho é temporada de pesca das sardinhas, que invadem restaurantes e festas, principalmente da região de Lisboa e do Vale do Tejo.

O prato é tão popular que está até na letra de um fado imortalizado por Amália Rodrigues

A iguaria foi escolhida como uma das 7 maravilhas gastronômicas de Portugal.

Uma ironia: apesar de todo mundo chamar de “sardinha assada”, elas na verdade são grelhadas.

3. Dias muito longos

 

Praia de são Rafael, no Algarve | Foto: Giuliana Miranda
Praia de são Rafael, no Algarve | Foto: Giuliana Miranda

Junho marca o início do verão do hemisfério Norte e seus dias maravilhosamente longos.

Em Lisboa e outras cidades de Portugal, há luz do Sol praticamente até as 22h.

Um convite a aproveitar os 850 km de belas praias lusitanas.

4. Festivais de verão

Edição anterior do festival | Foto: Hugo Lima
Edição anterior do festival | Foto: Hugo Lima/Divulgação

Junho também marca a largada dos grandes festivais de música, cada vez mais populares em Portugal.

Além de Lisboa e do Porto, cidades menores também começam a ter festivais para chamarem de seu.

Em 2017, o NOS Primavera Sounds inaugura a temporada no dia 8.

Em julho, agosto e setembro, a programação continua intensa.

5. Cerejas

 

Barraquinhas vendendo cerejas estão nas ruas de Portugal | Foto: Giuliana Miranda
Barraquinhas vendendo cerejas estão nas ruas de Portugal | Foto: Giuliana Miranda

As deliciosas frutinhas vermelhas invadem as ruas, os supermercados e os restaurantes de todo Portugal.

Por todo o país, é possível encontrar carrocinhas vendendo a fruta. Em geral, por cerca de 3€ ou 4€ o kg.

Maior produtora do país, a região do Fundão, no centro de Portugal, organiza até um festival da cereja, com diversas atrações ligadas à fruta. E muitas bebidas e comidas feitas a base dela…

6. Feira do livro

 

Até o presidente português, Marcelo rebelo de Sousa, deu uma passadinha por lá | Foto: Presidência da República
Até o presidente português, Marcelo rebelo de Sousa, deu uma passadinha por lá | Foto: Presidência da República

Os amantes da literatura perdem o fôlego diante da Feira do Livro de Lisboa.

Em sua 87ª edição, o evento reúne milhares de livros, em stands de livrarias e editoras, em um dos cartões-postais da cidade: o parque Eduardo 7º, na capital portuguesa.

Além de uma programação cultural intensa, com shows, lançamentos de novos títulos e debates com autores, a feira do livre em geral conta com descontos atraentes.

7. Manjerico

 

O manjerico é uma espécie de "planta oficial" das festas dos santos populares | Foto: Grumbler/Flickr
O manjerico é uma espécie de “planta oficial” das festas dos santos populares | Foto: Grumbler/Flickr

A plantinha verde de origem indiana agrada em cheio aos mais românticos.

O manjerico é a planta “oficial” das festas e arraiais de junho, especialmente em Lisboa.

Uma antiga tradição diz que os namorados presenteiam as amadas com um vasinho com a planta, enfeitado ainda com um cravo de papel e uma bandeirinha com uma pequena poesia.

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9 palavras e expressões de Portugal que são muito estranhas para os brasileiros https://orapois.blogfolha.uol.com.br/2017/04/13/9-palavras-e-expressoes-de-portugal-que-sao-muito-estranha-para-os-brasileiros/ https://orapois.blogfolha.uol.com.br/2017/04/13/9-palavras-e-expressoes-de-portugal-que-sao-muito-estranha-para-os-brasileiros/#respond Thu, 13 Apr 2017 17:29:24 +0000 https://orapois.blogfolha.uol.com.br/files/2017/04/leitegordo-180x107.jpg http://orapois.blogfolha.uol.com.br/?p=778 A língua pode até ser a mesma, mas o português usado em cada lado do Atlântico tem suas peculiaridades.

Para ilustrar um pouco dessas maravilhosas diferenças, preparei uma lista com nove palavras e expressões que estão certas em Portugal, mas que soam muito estranhas para um brasileiro.

1. Esparguete

 

A primeira visita a um supermercado português costuma causar espanto já na aparentemente inocente gôndola das massas.

Em vez de espaguete, na terrinha fala-se esparguete.

Prato favoritPrato favorito de quem tem preguiça na cozinha chama-se "esparguete" Portugal | Foto: Giuliana Mirandao de quem tem preguiça na cozinha tem outro nome em Portugal | Foto: Giuliana Miranda
Prato favorito de quem tem preguiça na cozinha chama-se “esparguete” Portugal | Foto: Giuliana Miranda

 

2. Brócolos

 

A área destinada às verduras também causa surpresas.

Em vez de brócolis, os portugueses comem brócolos.

Nada de brócolis. Em Portugal, o certo é brócolos | Foto: Divulgação
Nada de brócolis. Em Portugal, o certo é brócolos | Foto: Divulgação

 

3. Húmido

 

Enquanto no Brasil o “h” de úmido já caiu há muitos anos, em Portugal ele persiste.

Por associação, a palavra umidade também ganha um “ha” por aqui e é escrita como “humidade”.

Em Portugal, úmido tem um H a mais | Foto: Giuliana Miranda
Em Portugal, úmido tem um H a mais | Foto: Giuliana Miranda

 

4. Porquê? 

 

Uma das grandes lacunas do último acordo ortográfico, na opinião de alguns especialistas, foi a não unificação dessa regra.

Enquanto no Brasil a forma interrogativa se escreve separada (por que), em Portugal o jeito correto é junto (porque).

Há, no entanto, uma diferença de pronúncia. Quando se trata de uma conjunção causal, nossos amigos lusitanos dizem “púrque”.

Porque em Portugal é junto mesmo nas interrogações | Foto: Divulgação
Porque em Portugal é junto mesmo nas interrogações | Foto: Divulgação

 

5. Mais pequeno

 

Em Portugal, é comum ouvir as pessoas dizerem que uma coisa é “mais pequena” do que outra.

Embora pareça muito estranha para um brasileiro, a expressão está correta nos dois países. O comparativo pode ser feito usando a forma sintética (menor) ou a completa (mais pequeno).

6. Leite gordo e magro

 

Não tem essa de integral e desnatado. Em Portugal, os laticínios não têm eufemismos: são gordos ou magros.

Ah, e a variedade semidesnatada é o leite meio-gordo.

Semidesnatado em Portugal é meio gordo | Foto: Giuliana Miranda
Semidesnatado em Portugal é meio gordo | Foto: Giuliana Miranda

7. Camião

 

Caminhão só mesmo no Brasil. Em Portugal é camião ou, se for um daqueles menores, pode ser uma carrinha.

Em vez de caminhão, em Portugal diz-se camião | Foto: Pexels
Em vez de caminhão, em Portugal diz-se camião | Foto: Pexels

 

8. Golo

 

Por aqui, o momento máximo do futebol ganha um “o” no fim da palavra.

Cristiano Ronaldo comemora o segundo gol marcado contra o Bayern, o seu 100º na Liga dos Campeões| Foto: Christof Stache/AFP
Cristiano Ronaldo comemora o segundo gol marcado contra o Bayern, o seu 100º na Liga dos Campeões| Foto: Christof Stache/AFP

 

9. Andebol

 

O nome da modalidade esportiva é escrito sem “h” e a pronúncia é exatamente como se lê: an-de-bol.

Embora no Brasil a forma mais aceita seja “handebol”, o Dicionário Michaelis considera andebol como uma grafia correta.

Aqui o "h" é a menos | Foto: Divulgação
Andebol: aqui o “h” é a menos | Foto: Divulgação

 

 

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Polícia de Lisboa faz campanha para alertar sobre golpe da maconha falsa https://orapois.blogfolha.uol.com.br/2017/04/06/policia-de-lisboa-faz-campanha-para-alertar-sobre-golpe-da-maconha-falsa/ https://orapois.blogfolha.uol.com.br/2017/04/06/policia-de-lisboa-faz-campanha-para-alertar-sobre-golpe-da-maconha-falsa/#respond Thu, 06 Apr 2017 09:04:53 +0000 https://orapois.blogfolha.uol.com.br/files/2017/04/topopsp-180x157.jpg http://orapois.blogfolha.uol.com.br/?p=757 Quem mora em Lisboa já está cansado de saber que muitos dos “traficantes” que anunciam drogas em alto e bom som nas áreas mais turísticas da cidade são impostores oferecendo gato por lebre. Ou melhor: vendendo louro prensado (e às vezes até orégano) como se fosse maconha.

Já os turistas, ao contrário dos locais, são uma presa fácil para os criminosos. Diante do problema cada vez maior —e da impossibilidade legal de prender alguém por tráfico de tempero—a Polícia de Segurança Pública de Lisboa, juntamente com a junta de freguesia (espécie de subprefeitura) de Santa Maria Maior, lançou nesta quarta-feira uma inusitada campanha de conscientização.

Em folhetos distribuídos nos bairros mais afetados, as autoridades avisam, em português e em inglês, que os viajantes não devem confiar nos supostos traficantes lisboetas.

“Nesta zona vende-se louro prensado como de fosse haxixe. Precisa de tempero? Há louro mais barato na mercearia”, diz a a peça, ilustrada com um potinho contendo folhas de louro.

O folheto da polícia alerta ainda sobre a ideia de comprar drogas assim meio suspeitas: “NÃO ARRISQUE!”.

Em caixa alta e com exclamação.

Folheto da campanha | Crédito: Facebook da PSP
Folheto da campanha | Crédito: Facebook da PSP

 

O lançamento da campanha teve direito até a manifestação na famosa rua Augusta, com cartazes alertando para o problema.

Autoridades no lançamento da campanha de conscientização | Foto: Reprodução Facebook PSP
Autoridades no lançamento da campanha de conscientização | Foto: Reprodução Facebook PSP

 

PROBLEMAS

As autoridades da cidade alertam que o esquema é tocado por uma rede bem estruturada. Cerca de 50 pseudo-traficantes já foram identificados pela polícia, que diz monitorar as atividades.

Mesmo com tanta gente no ramo, o negócio, aparentemente, vai de vento em popa, dada a quantidade crescente de apreensões. Em 2016, foram mais de 800.

Apesar da mensagem descontraída, as autoridades alertam para o ambiente de insegurança trazido por esse tipo de golpe. Muitos turistas, sem saberem que não se trata de droga de verdade, acabam achando que o centro da cidade é uma terra sem lei, em que traficantes atuam à luz do dia sem qualquer constrangimento.

Em Portugal, o consumo de drogas não é crime, mas a posse e o comércio, sim.

Uma das alternativas discutidas para tentar driblar a prática é proibir o comércio de louro por vendedores ambulantes no centro da cidade.

Ainda não se sabe quantos turistas deixaram de comprar haxixe falsificado, mas a campanha já faz sucesso na internet.

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