O chefe de Estado português estava na praia, aproveitando o início de suas férias, quando avistou as duas banhistas. Elas estavam em uma canoa que, por conta das fortes correntes, acabou virando. Apesar de vestir coletes salva-vidas, a dupla não conseguia se sair das ondas e já estava engolindo água.
Auxiliado por um outro banhista, o Presidente da República nadou até o local do incidente e ajudou a resgatar as duas mulheres.
Marcelo Rebelo de Sousa aguardou junto às jovens a chegada do salva-vidas, que em Portugal se chama nadador-salvador.
O momento foi capturado por dezenas de frequentadores do Algarve, o principal destino de praia em Portugal.
Em entrevista ao canal português SIC Notícias após o resgate, Marcelo Rebelo de Sousa comentou o caso.
“Engoliram muita água. Não eram capazes de virar, subir para o barco ou nadar para terra devido à força da corrente”, afirmou.
“Para o futuro, elas têm de ter muito cuidado. Porque, apesar de terem coletes, elas não sabiam nadar muito bem. E mesmo quem sabe nadar muito bem, querer ir para fora e depois voltar para terra, na idade delas, que são muito miúdas [jovens], é muito difícil”, acrescentou.
O resgate na praia algarvia foi só mais um capítulo das midiáticas aparições do presidente de Portugal nas areias do país.
Fã de banhos de mar, ele é constantemente flagrado dando um mergulho, especialmente na região de Cascais, onde mora.
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Pela primeira vez em muito tempo, a língua mais ouvida na região do Chiado, no centro histórico, parece ser o português.
Acostumada a evitar fazer compras nesta região, a empresária Inês Gomes passeava com calma na quarta-feira (17) pela rua Garret, um dos epicentros turísticos da cidade.
“Eu normalmente evito fazer compras aqui na Baixa, porque há sempre muita gente, muito barulho. Como eu sabia que as coisas estão mais tranquilas, resolvi olhar as lojas hoje”, conta.
Embora diga apreciar a tranquilidade, a empresária ressalta a importância do setor para a economia portuguesa. Cerca de 8,8% do PIB (Produto Interno Bruto) luso está diretamente ligado ao turismo, que ainda tem grande influência em diversos setores da economia nacional.
Do outro lado da cidade, a famosa fábrica dos pastéis de Belém ainda ostenta uma fila na porta, mas de dimensões bem mais modestas do que nos dias pré-pandemia. Mais uma vez, a língua portuguesa predomina entre aqueles que esperam.
A maior parte dos museus e equipamentos culturais portugueses voltaram a funcionar já em 18 de maio, embora com limites mais rígidos de ocupação e higiene, além do uso obrigatório de máscara.
Com a perspectiva de uma retomada, embora lenta, do fluxo de viagens internacionais, muitos desses espaços já estão inaugurando novas exposições, como a Coleção Berardo e o Maat (Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia).
TURISTAS NA PRÓPRIA CIDADE
Além dos portugueses, muitos brasileiros que moram em Lisboa também estão aproveitando para conhecer melhor a cidade.
Sócia da empresa de turismo Vou de Tuk Lisboa, a paulistana Kamila El Hage diz que os residentes têm aproveitado para fazer passeios históricos e culturais por Lisboa.
“Tenho feito muitos tours para brasileiros que vivem aqui. Muita gente que mudou há pouco tempo e que ainda não tinha tido a oportunidade de conhecer”, conta.
O público português também aderiu aos passeios.
“A galera está com sede de turismo, mas muitos ainda não se sentem seguros para sair do país”, completa.
Pela primeira vez, o mercado doméstico também tem sido bastante explorado pelas campanhas oficiais de turismo.
Na segunda-feira (15), o primeiro-ministro, António Costa, lançou uma campanha que estimula o turismo interno.
“Um convite à descoberta dos motivos que tornaram Portugal o melhor destino do mundo e uma oportunidade para contribuir, de forma ativa, à retoma do setor turístico que tanto tem contribuído para a economia nacional”, diz o material de divulgação.
Na terça (27), a Agência Portuguesa do Ambiente divulgou a lotação máxima de algumas das principais praias do país (incluindo as da região de Lisboa e do Algarve), o que já permite que os portugueses comecem a se organizar para a temporada de verão.
Os critérios foram definidos conforme o tamanho e as características das praias e podem variar ao longo do dia, em caso de maré alta ou baixa.
Por conta disso, há desde praias com capacidade para milhares de pessoas, enquanto outras estão limitadas a poucas dezenas de ocupantes.
Point de muitos jovens da região de Lisboa devido à facilidade de acesso, a praia de Carcavelos, em Oeiras, terá capacidade para 12,1 mil pessoas. Famosa pelas ondas gigantes, Nazaré, no Oeste português, pode receber o maior número de visitantes no país: 17,1 mil.
No outro extremo, a praia da Marinha, em Lagoas, no Sul de Portugal, é a com menor capacidade definida: de 15 a 20 pessoas, conforme o estado da Maré.
INFORMAÇÕES E FISCALIZAÇÃO
A ocupação das praias será sinalizada aos banhistas usando uma espécie de semáforo. Sinal verde significa ocupação baixa, de até um terço do permitido. O sinal amarelo indica ocupação elevada, com até dois terços da capacidade. O vermelho indica que a praia já chegou ao limite estabelecido de banhistas.
A definição sobre quem irá monitorar e, principalmente, fiscalizar, tem provocado discussões entre os responsáveis, que apontam dificuldades inerentes a esse tipo inédito de controle.
Ficou estabelecido que, nas praias maiores, a sinalização é de responsabilidade das concessionárias. Nas não concessionadas, normalmente praias menores e mais afastadas, a responsabilidade é das autarquias locais.
O governo determina “a distância física de segurança de um metro e meio” entre os banhistas que não estejam no mesmo grupo.
Também há regras de distância entre as barracas de praia, que deve ser de no mínimo “3 metros, contados a partir do limite exterior” do guarda-sol.
As empresas que gerem as praias, bem como os proprietários de bares e restaurantes, devem garantir a higienização e desinfecção frequente dos espaços de uso comum.
Como forma de controlar melhor a ocupação, serão reforçados os limites aos estacionamento no entorno das praias.
Para ajudar os cidadãos a organizarem o banho de mar, o governo lançou um aplicativo para celular, o InfoPraia, que trará informação atualizada sobre a ocupação das praias portuguesas.
A época balnear lusitana começa oficialmente em 6 de junho, quando as regras começam a valer. Há pouco mais de uma semana, porém, uma decisão do Conselho de Ministros já liberou o acesso às praias.
No primeiro fim de semana após a liberação, os portugueses correram para as praia.
Ao anunciar a liberação das praias, o primeiro-ministro, António Costa, chamou a atenção para o dever de responsabilidade e destacou que “ase houver abusos”, elas poderão voltar a ser interditadas.
“Cada um tem o dever cívico de se proteger e de proteger os outros”, disse o premiê socialista.
Com quase um mês de reabertura, Portugal segue controlando a quantidade de contaminações pelo SARS-CoV-2 no país.
Até a última terça (27), o país contabilizava 31.292 casos confirmados e 1.356 óbitos.
Em sua 16ª edição, o EDP Cool Jazz tem como principais destaques internacionais em 2019: The Roots, Jessie J, Snarky Puppy, Jacob Collier, Jamie Cullum, Diana Krall, Tom Jones e Kraftwerk.
Embora o festival seja pago, aos domingos acontecem sessões gratuitas –batizadas de Lazy Sundays– nos jardins da Casa de Histórias Paula Rego.
“É um festival diferente de todos os outros porque tem uma atmosfera cool, um clima tranquilo. É animado, mas ao mesmo tempo confortável, as pessoas têm onde sentar”, diz Karla Campos, diretora do festival.
Além dos artistas internacionais, o festival traz também vários nomes do efervescente cenário do jazz e da música popular portuguesa, incluindo apresentações de Os Quatro e Meia, HMB, Best Youth, Churky, Francisco Sales e Jéssica Pina.
A programação completa está disponível no site do festival: https://www.edpcooljazz.com/
O espaço terá ainda um museu com exemplares reais de fósseis, muitos deles encontrados na cidade, que foi apelidada de capital portuguesa dos dinossauros.
O empreendimento, que fica a cerca de uma hora de distância de Lisboa, está na reta final de ajustes e deve abrir as portas em fevereiro do ano que vem, bem a tempo do feriado do Carnaval.
A proposta do Dino Parque da Lourinhã é investir na combinação de informação científica sobre os dinossauros e o entretenimento.
Todas as espécies de animais exibidas —há ainda pterossauros, tartarugas pré-históricas e outros bichões já extintos— foram confeccionadas com orientação de cientistas.
A confecção dos modelos ficou a cargo da empresa alemã Dinosaurier-Park International, especialista internacional na produção de modelos de dinossauros para museus e outros espaços.
“Temos um time de paleoartistas que trabalham em conjunto com cientistas para garantir que o resultado final seja o mais preciso possível”, diz o CEO da empresa, Franz-Josef Dickmann, que esteve nesta semana com a imprensa em uma visita ao espaço.
Um dos destaques do parque português são dois dinossauros nativos da região: o gigante Lourinhasaurus e seu contemporâneo Lourinhanosaurus.
Maior modelo do parque, com 23 metros de comprimento e pesando 5 toneladas, o herbívoro Lourinhasaurus era um saurópode que habitou essa região durante o Jurássico Superior, há cerca de 150 milhões de anos.
Já o carnívoro Lourinhanosaurus foi o responsável por alçar a região da Lourinhãmà fama paleontológica internacional. Foi encontrado um ninho, com ovos ainda com embriões, da espécie.
Embora não tenha existido na área onde hoje fica Portugal, o tiranossauro rex, provavelmente o dinossauro mais famoso do mundo, também marca presença no parque.
Por enquanto, o modelo em exposição ainda não recebeu uma camada de penas sobre o corpo —sim, os tiranossauros tinham uma penugem, conforme estudos recentes—, mas os responsáveis pelo parque dizem que isso acontecerá em breve.
A ideia inicial é que os visitantes conheçam as espécies em quatro circuitos distintos, cada um abrangendo um período da pré-história. São cerca de 3 km, completamente acessíveis a cadeiras de rodas, recheados de dinossauros.
Dias com Sol praticamente até as 22h, festas nas ruas, sardinha assada…
Confira a lista a baixo e entenda melhor os motivos desta paixão.
A tradição das festas juninas no Brasil, embora muita gente não saiba, chegou com os imigrantes portugueses.
De Norte a Sul do país, há arraiais repletos de barraquinhas, bandeirolas e muita animação.
Cada região tem, digamos assim, seu santo preferido. Em Lisboa, a festa mais animada é a de santo Antônio (13 de junho), padroeiro da cidade.
Já no Porto, o forte mesmo é o são João (24). Já em Évora e em Sintra, são Pedro (29) costuma ser o mais popular.
Independentemente da data, é possível achar festas espalhadas pelas cidades, especialmente nos bairros históricos.
Junho é temporada de pesca das sardinhas, que invadem restaurantes e festas, principalmente da região de Lisboa e do Vale do Tejo.
O prato é tão popular que está até na letra de um fado imortalizado por Amália Rodrigues
A iguaria foi escolhida como uma das 7 maravilhas gastronômicas de Portugal.
Uma ironia: apesar de todo mundo chamar de “sardinha assada”, elas na verdade são grelhadas.
Junho marca o início do verão do hemisfério Norte e seus dias maravilhosamente longos.
Em Lisboa e outras cidades de Portugal, há luz do Sol praticamente até as 22h.
Um convite a aproveitar os 850 km de belas praias lusitanas.
Junho também marca a largada dos grandes festivais de música, cada vez mais populares em Portugal.
Além de Lisboa e do Porto, cidades menores também começam a ter festivais para chamarem de seu.
Em 2017, o NOS Primavera Sounds inaugura a temporada no dia 8.
Em julho, agosto e setembro, a programação continua intensa.
As deliciosas frutinhas vermelhas invadem as ruas, os supermercados e os restaurantes de todo Portugal.
Por todo o país, é possível encontrar carrocinhas vendendo a fruta. Em geral, por cerca de 3€ ou 4€ o kg.
Maior produtora do país, a região do Fundão, no centro de Portugal, organiza até um festival da cereja, com diversas atrações ligadas à fruta. E muitas bebidas e comidas feitas a base dela…
Os amantes da literatura perdem o fôlego diante da Feira do Livro de Lisboa.
Em sua 87ª edição, o evento reúne milhares de livros, em stands de livrarias e editoras, em um dos cartões-postais da cidade: o parque Eduardo 7º, na capital portuguesa.
Além de uma programação cultural intensa, com shows, lançamentos de novos títulos e debates com autores, a feira do livre em geral conta com descontos atraentes.
A plantinha verde de origem indiana agrada em cheio aos mais românticos.
O manjerico é a planta “oficial” das festas e arraiais de junho, especialmente em Lisboa.
Uma antiga tradição diz que os namorados presenteiam as amadas com um vasinho com a planta, enfeitado ainda com um cravo de papel e uma bandeirinha com uma pequena poesia.
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Uma pena. Facilmente acessível por trem, carro ou avião, os brasileiros que visitam Portugal têm muitos bons motivos para explorar a área.
Há opções para todos os gostos, desde as rústicas às badaladas e cheias de celebridades.
A Albufeira é uma das áreas mais famosas do Algarve e reúne, além das muitas praias, uma agitada vida noturna –com muitos barzinhos e baladas.
Com águas cristalinas e areia branquíssima, a praia de São Rafael é uma das mais disputadas.
De acesso um pouco mais difícil, a praia da Falésia, um pouco mais adiante, conquista à primeira vista. No ano passado, foi escolhida uma das mais belas praias da Europa pelos usuários do “Trip Advisor”.
A ocupação humana na região é milenar e há registros anteriores à ocupação romana. A arquitetura até hoje mostra uma forte influência dos tempos da ocupação moura.
O centro de Faro concentra várias atrações históricas. Um dos destaque é o arco da Vila, um belo portão inaugurado em 1812 que dá acesso à área cercada por muralhas da cidade.
Ao passar pela porta, uma bela surpresa: a Porta Árabe. Trata-se de uma construção moura do século 6 que era a ligação do mar à cidade.
Já no Sudoeste do Algarve, a grande atração é a fortaleza de Sagres: uma fortificação do século 15 que teve grande importância na expansão marítima portuguesa.
O Algarve também é um verdadeiro polo gastronômico, concentrando a maior parte dos restaurantes premiados com estrelas Michelin do país.
Muitos, porém, não fazem essencialmente uma cozinha portuguesa. Ambos com duas estrelas no guia, tanto o Vila Joya (Albufeira) quanto o Ocean (Alporchinhos) são comandados por chefes austríacos, mas que usam com criatividade os ingredientes locais.
Mas os chefs portugueses também fazem bonito. Na região do Vale do Lobo, Leonel Pereira –que já morou no Brasil– comanda o São Gabriel. Da sua cozinha saem combinações improváveis de peixe, marisco e muitas releituras de sabores tradicionais do país.
Também com uma estrela no guia, o Bon Bon, do jovem chef Rui Silvestre, destaca-se pela preparação criativa da imensa variedade de frutos do mar da região.
Já bem pertinho da Espanha, na região do carvoeiro, o restaurante Vistas (Vila Nova de Cacela), liderado por Albano Lourenço, tem uma mistura requintada de sabores locais e culinária internacional.
Para quem não quer saber de restaurantes finos, a típica comida algarvia não decepciona. O frango da guia, uma espécie de frango assado local, é um espetáculo. Para sobremesa, experimente um dom Rodrigo, uma guloseima feita a base de fio de ovos.
O esporte pode até não ser muito popular entre a maioria dos brasileiros, mas o Algarve tem diversas opções para amadores e profissionais. Algumas até saem em conta, mas outras são uma pequena fortuna.
Muitos dos hotéis combinam pacotes de hospedagem com circuitos de utilização dos campos, que costumam estar apinhados de britânicos.
O percurso do resort de luxo Monte Rei é considerado o melhor de Portugal e um dos melhores da Europa.
E aí, ficou com vontade de conhecer este pedacinho de Portugal?
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