Lisboa agora tem um ‘cat cafe’: cafeteria em que gatos circulam no ambiente
Lisboa juntou-se a outras capitais europeias e acaba de inaugurar seu primeiro ‘cat café’, uma modalidade de cafeteria em que gatinhos são parte integrante do estabelecimento.
O “Aqui há Gato” abriu as portas na semana passada e atraiu tantos curiosos que precisou reduzir seu horário de funcionamento para não estressar os felinos.
A proposta de ter os bichanos como parte integrante de cafeterias e casas de chá surgiu no Japão, um país em que a população tem uma forte ligação com esses animais. Nos últimos anos, o conceito veio se popularizando na Europa, com casas abertas em cidades como Viena, Budapeste, Berlim e Madri.
Como boa apaixonada por gatos, fiz questão de ir conhecer de perto o recém-inaugurado cat cafe lisboeta.
Com decoração neutra e algumas imagens de gatos nas paredes, o café é dividido em dois ambientes independentes mas visíveis através de várias paredes de vidro.
Por questões sanitárias, os animais não circulam no primeiro espaço, e é somente nesta área em que são servidos alimentos.
Para entrar na outra sala, onde há mesas, cadeiras e as tão aguardadas estrelas felinas, é preciso pagar um ingresso de 3€ (cerca de R$ 12,2), que dá direito a permanecer uma hora na sala e ainda beber um chá, café ou água.
Quem consome 5€ ou mais no local ganha o direito de entrar no espaço dos gatos por uma hora sem precisar pagar a mais por isso.
Crianças menores de 12 anos não podem entrar na salinha dos felinos, e eu presenciei alguns pais bastante frustrados com a proibição.
Uma vez lá dentro, uma espécie de biblioteca ampla com mesas e poltronas, a interação com os bichos é livre. Há algumas opções de brinquedos. Não é permitido alimentar os animais. Dentro dessa salinha, é permitido apenas o consumo de bebidas.
Alguns dos bichos são mais interativos do que outros, mas todos bastante dóceis.
COMPONENTE SOCIAL
O projeto –que obteve parte do financiamento através do programa televisivo Shark’s Tank– tenta incentivar a adoção de animais abandonados e deficientes, em parceria com a ONG SOS Rafeiros (a expressão equivalente a vira-latas aqui em Portugal).
A ideia é mostrar que os gatos sem raça definida e especiais também podem ser alegres e carinhosos. Eu me apaixonei pelo Baguete, cego de um olho e muito versado nas malandragens típicas dos felinos.
Quem se animar, pode adotar um dos bichinhos ou contribuir com a organização.
VALE A PENA?
O conceito é bem interessante, mas vale mais para quem tem particular interesse nos felinos.
O serviço da cafeteria é lento e os preços são bem acima dos praticados na cidade.
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