Madonna ganha visto de residência após reunião secreta com ministra em Portugal
Assim como muitos estrangeiros, a pop star Madonna se encantou com as belezas e a segurança de Lisboa e decidiu se mudar de mala, cuia e filhos para a capital portuguesa.
Faltava, no entanto, tratar de um “pequeno” problema burocrático: a americana, assim como qualquer outro imigrante, precisava de um visto para se legalizar no país.
A situação da material girl foi resolvida nesta semana, após ela se encontrar com a ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, em uma reunião que não constava na agenda oficial do ministério.
O encontro —e o visto especial, que tem vantagens também na questão dos impostos— foi revelado pelo jornal “Correio da Manhã”. Ao longo da semana, mais detalhes vieram à tona, mas as autoridades não quiseram comentar.
A descoberta do chamado visto de exceção veio em um momento delicado de discussão sobre o assunto.
Uma mudança recente na legislação deixou o órgão responsável pela questão, o SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras), ainda mais sobrecarregado do que de costume.
O tempo de espera para conseguir agendar um horário com as agentes da imigração passa dos quatro meses em várias regiões de Portugal. Um problema do qual não escapa nem quem opta pelo chamado visto Gold, que requer investimentos a partir dos 300 mil euros em imóveis no país.
Segundo o SEF, Madonna deverá se beneficiar de um artigo da legislação que permite que o governo atribua autrizações de residência especiais em “razões de interesse público decorrentes do exercício de uma atividade relevante no domínio científico, cultural, desportivo, económico ou social”.
A diretora do órgão de imigração português, foi demitida no mesmo dia que o encontro de Madonna com a ministra, cuja pasta comanda o SEF, foi revelado.
Strike a pose
Alheia à polêmica, Madonna tem postado diversos registros de Lisboa em suas redes sociais. Incluindo passeios de seus filhos pela cidade. E até cantando um funk brasileiro no carro.
A cantora publicou ainda uma selfie-desabafo reclamando da burocracia da alfândega portuguesa.