Portugal terá parque com dinossauros em tamanho real
A região da Lourinhã, no Oeste de Portugal, vai ganhar uma espécie de portal para a pré-história, com a inauguração de um parque com 120 réplicas de dinossauro em tamanho real.
O espaço terá ainda um museu com exemplares reais de fósseis, muitos deles encontrados na cidade, que foi apelidada de capital portuguesa dos dinossauros.
O empreendimento, que fica a cerca de uma hora de distância de Lisboa, está na reta final de ajustes e deve abrir as portas em fevereiro do ano que vem, bem a tempo do feriado do Carnaval.
A proposta do Dino Parque da Lourinhã é investir na combinação de informação científica sobre os dinossauros e o entretenimento.
Todas as espécies de animais exibidas —há ainda pterossauros, tartarugas pré-históricas e outros bichões já extintos— foram confeccionadas com orientação de cientistas.
A confecção dos modelos ficou a cargo da empresa alemã Dinosaurier-Park International, especialista internacional na produção de modelos de dinossauros para museus e outros espaços.
“Temos um time de paleoartistas que trabalham em conjunto com cientistas para garantir que o resultado final seja o mais preciso possível”, diz o CEO da empresa, Franz-Josef Dickmann, que esteve nesta semana com a imprensa em uma visita ao espaço.
Um dos destaques do parque português são dois dinossauros nativos da região: o gigante Lourinhasaurus e seu contemporâneo Lourinhanosaurus.
Maior modelo do parque, com 23 metros de comprimento e pesando 5 toneladas, o herbívoro Lourinhasaurus era um saurópode que habitou essa região durante o Jurássico Superior, há cerca de 150 milhões de anos.
Já o carnívoro Lourinhanosaurus foi o responsável por alçar a região da Lourinhãmà fama paleontológica internacional. Foi encontrado um ninho, com ovos ainda com embriões, da espécie.
Embora não tenha existido na área onde hoje fica Portugal, o tiranossauro rex, provavelmente o dinossauro mais famoso do mundo, também marca presença no parque.
Por enquanto, o modelo em exposição ainda não recebeu uma camada de penas sobre o corpo —sim, os tiranossauros tinham uma penugem, conforme estudos recentes—, mas os responsáveis pelo parque dizem que isso acontecerá em breve.
A ideia inicial é que os visitantes conheçam as espécies em quatro circuitos distintos, cada um abrangendo um período da pré-história. São cerca de 3 km, completamente acessíveis a cadeiras de rodas, recheados de dinossauros.