Número médio de filhos aumenta, mas população de Portugal continua a encolher

O INE (Instituto Nacional de Estatísticas) acaba de divulgar os dados referentes a 2018 sobre a população portuguesa. O destaque fica por contado aumento das taxas de natalidade e de fecundidade média das mulheres. Apesar do aumento do número de nascimentos, a população portuguesa encolheu por mais um ano e ficou 0,14% menor do que em 2017.

A população residente em Portugal caiu 14.410 habitantes em um ano, chegando a 10.276.617 pessoas em 2018.

A quantidade de filhos por mulher em Portugal foi a mais elevada desde 2005, chegando a 1,41 (era de 1,37 em 2017).

Ao todo, nasceram vivos 87.020 bebês no país, um crescimento de 1% frente aos 86.154 nascimentos de 2017.

A quantidade de portugueses morrendo também aumentou, muito por conta do envelhecimento populacional. Houve 113.051 óbitos em 2018, uma alta de 3% em relação ao ano anterior.

Feitas as contas, o número de nascimentos segue sem ser suficiente para “repor” a quantidade de habitantes mortos.

Uma boa notícia: os portugueses que deixam o país tiveram uma leve diminuição, passando de 31.753 em 2017 para 31.600 em 2018. Entre os imigrantes, chama a atenção o a alta qualificação: quase 40% dos que saíram tinha o Ensino Superior completo.

A entrada de imigrantes no país ajudou a reduzir o esvaziamento populacional. Nas contas do INE, entraram em Portugal 43.170 imigrantes permanentes, uma alta de 17,8% em relação a 2017 (36 639).

Já a quantidade de estrangeiros que conseguem a nacionalidade portuguesa disparou: alta de 23,7% em relação a 2017. No ano passado, 28.856 estrangeiros adquiriram a cidadania lusa, dos quais 21.333 residentes em Portugal.

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