Com 73% da população completamente vacinada, Portugal planeja desmontar alguns centros de imunização em massa

Com mais de 73% da população já com o esquema vacinal completo –e com previsão de chegar aos 85% antes do fim de setembro–, Portugal já discute a desmobilização de alguns de seus centros de vacinação em massa.

Para dar conta da imunização emergencial contra a Covid-19, foram instaladas grandes estruturas de Norte a Sul do país. Embora parte significativa dos recursos e dos profissionais venha do SNS (Serviço Nacional de Saúde, o SUS de Portugal), as estruturas representam custos elevados de funcionamento e manutenção para governos locais.

A ideia das autoridades é que, num futuro próximo, a vacinação contra o novo coronavírus deixe de ser feita apenas em estruturas de imunização especializadas, ficando disponível na rede de centros de saúde que já atendem a população portuguesa.

Reportagem publicada pelo jornal Público relata que, em várias cidades portuguesas, prefeitos já analisam o encerramento das unidades de imunização em massa. A possibilidade de inoculação de uma terceira dose da vacina, no entanto, pode atrasar esses planos.

No primeiro grande centro de vacinação a abrir as portas em Portugal, no Pavilhão Multiusos de Gondomar, a desmobilização “já está a ser preparada”, confirmou o autarca, Marco Martins.

Em Cascais, que tem dois grandes pavilhões de vacinação, apenas um está atualmente sendo usado. A unidade, no entanto, segue pronta para retomar as aplicações já em setembro, caso haja, um pico nas aplicações da segunda dose.

Ainda de acordo com o jornal Público, em Lisboa, onde foram instalados sete centros de vacinação em massa, a Câmara Municipal aguarda indicações da administração regional de saúde antes colocar em prática eventuais mudanças.